A manifestação começou na manhã, próxima a praça Dam, mesmo com o tempo chuvoso. Na sequência, o grupo seguiu ao som de tambores até a Estação Central de Amsterdã, carregando bandeiras brancas e sendo escoltados pela polícia.
O grupo ainda protestou contra a decisão do governo holandês de fornecer caças F-16 à Ucrânia, o que pode intensificar ainda mais o conflito.
Em 22 de dezembro, o primeiro-ministro do país, Mark Rutte, afirmou que havia informado o presidente ucraniano Vladimir Zelensky sobre a decisão do governo de preparar os primeiros 18 caças F-16 para entrega a Kiev.
Países ocidentais têm fornecido ajuda militar à Ucrânia desde o início da operação militar especial da Rússia, em fevereiro de 2022. O apoio passou de munições de artilharia mais leves e treinamento para armamentos mais pesados, incluindo tanques. Eventualmente, a Ucrânia começou a buscar jatos de combate fabricados no Ocidente, algo que seus doadores no exterior resistiam há muito tempo.
Corte de apoio à Ucrânia
O político holandês Geert Wilders disse que os Países Baixos deveriam cortar seu apoio militar à Ucrânia, enquanto Kiev luta para garantir a ajuda dos principais aliados ocidentais.
“Acreditamos que não deveríamos dar apoio militar à Ucrânia enquanto não formos capazes de defender o nosso próprio país”, disse Wilders durante um debate no Parlamento nesta quarta-feira (13), segundo a agência Bloomberg.
Wilders é líder do Partido para a Liberdade (PVV) e já havia manifestado que os Países Baixos não deveriam continuar a ajudar Kiev. No entanto essa é a primeira declaração de Wilders após sua legenda ser eleita, no mês passado.
Ao mesmo tempo, o partido Novo Contrato Social (NSC) e o Movimento Agricultor–Cidadão, dois dos seus potenciais parceiros de coligação, também expressaram hesitação quanto à adesão da Ucrânia à União Europeia e ao apoio financeiro adicional a Kiev, relata a mídia.
Fonte: sputniknewsbrasil