Protesto contra ajuda militar à Ucrânia leva 4 mil pessoas às ruas de Berlim


Além de pedir o fim da ajuda militar no conflito contra a Rússia, os manifestantes são favoráveis à renúncia do atual governo, do primeiro-ministro Olaf Scholz, considerado um social-democrata moderado, além da convocação de novas eleições.
“De acordo com estimativas preliminares, cerca de 4 mil pessoas participaram da marcha”, informou a corporação, que mobilizou um efetivo de 230 policiais.
A marcha foi convocada por ativistas ligados ao partido de direita Alternativa para a Alemanha e do movimento de direita Querdenker.
Para os manifestantes, o atual governo cometeu erros na política energética do país e ainda impôs restrições por conta da pandemia.
Já com relação ao conflito na Ucrânia, eles pedem uma resolução diplomática e a retomada da cooperação com a Rússia.
Do outro lado, cerca de 350 pessoas fizeram um outro protesto contrário a essas reivindicações. Segundo a polícia, não houve ocorrência de perturbação da marcha, mas apenas discussões entre os dois grupos.

Questionamento de ajuda militar

Apesar do apoio do Ocidente desde fevereiro de 2022, quando foi iniciada a operação especial militar da Rússia, a Ucrânia pouco conseguiu avançar e o governo liderado por Vladimir Zelensky já é alvo de diversas denúncias de corrupção.
Nos Estados Unidos, o custo bilionário do conflito chegou a travar as discussões no Congresso sobre o projeto que autoriza gastos adicionais do governo para não parar a máquina pública até o fim do ano.
Soldados ucranianos participam de um exercício de tiro em branco, juntamente com instrutores da Companhia Norueguesa do 12º Distrito da Guarda Nacional'Hegra', parte da operação Gungne, na qual os instrutores noruegueses conduzem treinamento inicial com métodos de combate padrão da OTAN para aprimorar as capacidades militares ucranianas, em 25 agosto de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 03.10.2023

Aliados tradicionais da Ucrânia, como a Polônia, já começaram a anunciar o fim do apoio militar e encerrar a entrega de armas e outros equipamentos.

Fonte: sputniknewsbrasil

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