O projeto de extensão Educação, Geociências e Mineração da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Câmpus de Várzea Grande, realizou nesta quinta-feira (17), na Escola Estadual Professora Eliane Digigov Santana, em Cuiabá, a exposição “Se liga”. A ação, composta por banners explicativos e amostras de minérios, minerais e outros componentes, tem como objetivo explicar os processos de criação de ligas metálicas e seu uso no cotidiano.
A exposição é conduzida por estudantes e professores do Curso de Engenharia de Minas da UFMT, e o coordenador do projeto, docente Caiubi Kuhn, destaca que essa ação possibilita explicar a utilização dos recursos minerais e demonstrar a relação entre as ligas metálicas e diferentes conteúdos de física, química, geografia e até mesmo história.
“As ligas não apenas conferem características físico-químicas específicas aos materiais, mas também deixaram sua marca ao longo do tempo, em diferentes períodos da história humana, como a Idade do Bronze e a Idade do Ferro”, ressaltou.
Ainda dentro do objetivos, a exposição visa alcançar o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) número 12, que aborda consumo e produção responsáveis, focando no uso eficiente de recursos naturais através da conscientização sobre a origem dos diversos itens utilizados pela população em produtos tecnológicos.
Expansão do conhecimento
Para Caiubi Kuhn, compreender a origem dos produtos é o primeiro passo para repensar as relações de consumo e a forma como os dispositivos tecnológicos são utilizados e descartados também figura dentre as propostas da ação.
“Ligas metálicas como o aço são compostas principalmente por ferro (98%) e carvão mineral (2%). Outras ligas, como o aço inoxidável, consistem de aço (74%), cromo (18%) e níquel (8%). Por exemplo, o ouro de 18 quilates é composto por 75% de ouro e 25% de elementos como prata e cobre”, explicou.
O pesquisador complementa que criar uma liga metálica é semelhante a fazer um bolo, onde combinações distintas resultam em diferentes características do composto. “Algumas ligas, como as de alumínio, são maleáveis, enquanto outras, como as de ferro e nióbio, são usadas na produção de aços especiais e tubos de gasodutos, entre outros”, disse.
“Para quem estiver interessado em saber mais sobre o projeto ou agendar uma exposição em sua escola, é possível entrar em contato com a equipe do projeto por meio do Instagram, destacou o coordenador.
Acesse o instagram do projeto e saiba mais.
Fonte: ufmt