Na coletiva, o porta-voz foi questionado por qual motivo, na primeira visita de Milei ao Brasil, não vai acontecer um encontro bilateral com Lula.
“Em princípio, porque o presidente vai ter como prioridade outras reuniões, como a que se encontrará com o governador de Santa Catarina e outra com empresários, o que é relevante para nós em virtude do desenvolvimento econômico do estado de Santa Catarina”, afirmou Adorni, citado pelo jornal O Globo.
Neste sábado (6), o presidente argentino estará no Brasil para a CPAC, conferência de políticos conservadores que terá a presença de Jair Bolsonaro, em Balneário Camboriú.
De acordo com o governo de SC, Jorginho Mello convidou pessoalmente Milei, em sua posse no cargo, para visitar o estado e afirmou a ele que os vizinhos já fazem parte da realidade catarinense, em especial como turistas durante a temporada de verão.
“A Argentina é o único país que faz fronteira com o estado. Na área econômica, o país é o terceiro maior parceiro comercial de SC, atrás apenas dos Estados Unidos e da China. O governador é um entusiasta do fortalecimento dessas parcerias comerciais nessa retomada econômica que vive a Argentina”, informou a assessoria de comunicação do governo.
Além de não encontrar com Lula ou cumprir protocolos em Brasília, Milei rejeitou a ajuda do Itamaraty e vai contar com auxílio direto do governo catarinense, que vai oferecer dois carros e escolta policial ao chefe de Estado, escreve a mídia.
A visita do argentino acontece em um momento bastante delicado nas relações Brasília e Buenos Aires, uma vez que os chefeds de Estado têm entrado em constantes trocas de farpas desde que o argentino chamou o petista de corrupto em sua campanha presidencial. Nesta semana, Milei chamou Lula de “dinossauro idiota”.
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Fonte: sputniknewsbrasil