Principal diplomata austríaco considera proibição total de vistos para russos um erro


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“É importante […] seguir um senso de proporção e não ir longe demais. Seria uma parada completa para todos os 144 milhões de russos”, disse Schallenberg em entrevista ao jornal Wiener Zeitung.
A história da Áustria está bem familiarizada com as realidades russas, disse o ministro, acrescentando que “a geografia não muda, a Rússia continua a fazer parte da história e da cultura europeia“.
Na terça-feira (6), a Comissão Europeia adotou uma proposta para suspender totalmente o acordo de facilitação de vistos com Moscou. A decisão vai complicar o processo de solicitação de visto para cidadãos russos e impor mais restrições para vistos de entrada múltipla. Ao mesmo tempo, a proposta não prevê a proibição total da emissão de vistos aos cidadãos do país, conforme solicitado por vários Estados-membros da União Europeia (UE). O novo regime de vistos vai entrar em vigor a partir de 12 de setembro. Bruxelas explicou ainda que o acordo vai ser restabelecido assim que cessarem as circunstâncias que levaram à suspensão.
As viagens entre a Rússia e a UE tornaram-se muito mais fáceis em 2007, quando o acordo entrou em vigor. Segundo o documento, as taxas de visto haviam sido reduzidas, as regras para obtenção de visto multientradas simplificadas, a lista de documentos necessários reduzida e os vistos para diplomatas abolidos. No final de fevereiro, após o início da operação militar especial na Ucrânia, a UE suspendeu parcialmente o acordo, cancelando as preferências para diplomatas russos e outros funcionários, bem como representantes da comunidade empresarial russa. Moscou disse que considera a proposta uma manifestação de chauvinismo e que tal decisão deve convidar medidas de retaliação.
Visto Schengen - Sputnik Brasil, 1920, 09.09.2022

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