Primeiro-ministro da Bélgica admite derrota eleitoral e diz que ‘renunciará em breve’


“Esta é uma noite extremamente difícil para nós. Perdemos esta eleição. Este não é o resultado que esperávamos. Assumo a responsabilidade por isso. Vou me concentrar nos assuntos atuais até que meu sucessor seja nomeado. Estou confiante de que precisamos de um novo governo o mais rapidamente possível”, afirmou em uma coletiva de imprensa.
Dividido em três regiões e três comunidades linguísticas (francês, holandês e o alemão), que não se sobrepõe, a Bélgica passou neste domingo (9) por eleições tanto para o Parlamento Europeu — assim como em diversos países da Europa —, como também disputas para as assembleias nacionais e regionais.
Em todas as esferas, o partido do primeiro-ministro sofreu derrotas nas eleições para as assembleias legislativas a nível federal e para o parlamento regional de Flandres, em um contexto de fortalecimento do conservador Interesse Flamengo (Vlaams Belang, no original).
Os veículos elétricos (VE) da montadora chinesa BYD saem do navio BYD Explorer No. 1 que está atracado no terminal automotivo da operadora BLG no porto de Bremerhaven, Alemanha, 26 de fevereiro de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 28.05.2024

No Parlamento ferderal, o Open VLD manteve apenas 8 dos 12 assentos que possuía desde a eleição passada. Em termos regionais, no parlamento de Flanders, os liberais perderam seis cadeiras.
A Bélgica é mercada por uma política externa de apoio a chefe da Comissão Europeia, a alemã Ursula von der Leyen, e pela defesa de relações estreitas com os Estados Unidos e o fortalecimento da OTAN.
O país recebeu recentemente Vladimir Zelensky, prometendo apoio e transferir 30 caças F-16 para a Ucrânia. De Croo também apoiou abertamente a transferência dos ativos congelados da Rússia, dos quais a maioria estão em contas belgas, para Kiev.
Líder do Vlaams Belang, Tom van Grieken, afirmou: “a Bélgica é o passado, Flandres é o futuro”. O político é conhecido por sua defesa da separação de Flandres, região mais rica da Bélgica, do resto do país.
Segundo o líder do atual governo belga, Tom Ongena, o partido não pretende formar uma coligação com a próxima gestão e se tornará de oposição. “Penso que os eleitores deixaram claro que querem políticas diferentes.”
Logo da emissora Sputnik - Sputnik Brasil
Acompanhe as notícias que a grande mídia não mostra!

Siga a Sputnik Brasil e tenha acesso a conteúdos exclusivos no nosso canal no Telegram.

Já que a Sputnik está bloqueada em alguns países, por aqui você consegue baixar o nosso aplicativo para celular (somente para Android).

Também estamos nas redes sociais X (Twitter) e TikTok.

Fonte: sputniknewsbrasil

Anteriores China anuncia abertura de mercado para noz-pecã 
Próxima PF envia na semana que vem lista com pedidos de extradição de envolvidos no 8 de Janeiro que se refugiaram na Argentina