140 pessoas estiveram diretamente envolvidas na Expedição Safra Goiás, executada pelo Sistema Faeg/Senar/Ifag e parceiros. As rotas técnicas e institucionais superaram os 6 mil km previstos, totalizando 8 mil km. As cinco regiões, passando por 80 cidades, apresentam plantações com situações diversas. Algumas colhidas, soja em situações de germinação e lavouras de safrinhas já semeadas. Tudo isso por causa da variação das condições climáticas.
Diante de tudo isso, a equipe técnica trabalha com uma escala de perda entre 15 a 23%. Isso falando do total depois que a soja estiver colhida. Em 2023, a produtividade obtida foi de 65 sacas por hectare. Com o cenário atual, estima-se uma variação de produtividade entre 50 e 55 sacas então, ou seja, uma perda por hectare de 15 a 10 sacas. Principalmente nas lavouras mais precoces que sofreram com a seca.
No ano passado foram colhidas 17.7 milhões de toneladas de soja. Agora, devido a essa perda produtiva, pode-se estimar entre 13.8 a 15.2 milhões de toneladas para a safra 20233/24. Uma redução de até 3 milhões de toneladas.
Os locais de mais agravamento de perda nas lavouras de soja foram percebidos nas regiões Sudeste do estado, com o predomínio do plantio precoce, na região do Vale da Araguaia, subindo para Caiapônia, para cima até Nova Crixás, e a região nordeste, como Posse. Até o momento o período inicial de colheita, abrange áreas de pivô, lavouras que anteciparam o ciclo por causa da questão climática, estão 3 a 5% ainda colhidas. O produtor que ainda vai começar esse processo precisa ficar muito atento com os próximos passos.
O balanço com as primeiras informações da Expedição Safra Goiás, foi apresentados nesta segunda-feira (22/01), para a imprensa, juntamente com os agradecimentos aos parceiros: Sebrae Goiás, Seapa, Agrodefesa, Emater, Embrapa, Conab, Sicoob Secovicred, Nissan/Saga, Bayer e Agrotrends. Os dados apontam necessidade de novos manejos com a soja goiana.
Fonte: noticiasagricolas