Atualizada às 15-39- Antônio Gomes da Silva, Hedilerson Fialho Martins Barbosa e Maria Angélica Caixeta Gontijo, presos homicídio do advogado Roberto Zampieri, chegaram no começo da tarde deste sábado (23) na sede da DHPP, em Cuiabá. Após serem ouvidos eles passaram por exames de corpo de delito e posteriormente entregues ao presídio, os dois homens na Penitenciária Central do Estado (PCE) e ela no Presídio Feminino Ana Maria do Couto.
Informação preliminar é de que Antônio e Hedilerson ficaram hospedados em um hotel próximo da Rodoviária de Cuiabá e que, no dia do assassinato, Hedilerson deu suporte na fuga de Antônio. Foi constatado ainda durante as investigações da Polícia Civil que Maria Angélica também estava na capital, porém o motivo dela não foi revelado.
As investigações devem continuar para apurar a ligação entre os 3 suspeitos, visto que somente Antônio confessou o crime. O atirador é pedreiro e já praticou aulas de tiro Hedilerson, durante depoimento ele disse que foi contratado, pois os mandantes procuravam uma pessoa com o mesmo ‘perfil’ que o dele.
Investigações e prisões
Roberto Zampieri tinha 56 anos e foi assassinado na noite do dia 05 de dezembro, na frente de seu escritório localizado no bairro Bosque da Saúde, na capital.
A vítima estava em uma picape Fiat Toro quando foi atingida pelo executor com diversos disparos de arma de fogo. O executor foi preso na cidade de Santa Luzia, região metropolitana de Belo Horizonte (MG).
O mandado de prisão de Antônio Gomes da Silva foi cumprido pela Delegacia de Homicídios da capital mineira em apoio à Polícia Civil de Mato Grosso, que investiga o crime ocorrido contra o advogado.
Já a mandante do crime, que segundo a DHPP é Maria Angélica Caixeta Gontijo, foi presa na cidade de Patos de Minas, no sudeste mineiro. No momento da prisão, a investigada estava com uma pistola 9mm, do mesmo calibre que o utilizado no homicídio do advogado.
Por fim, no dia 22, o terceiro envolvido foi preso, sendo identificado como Hedilerson Fialho Martins Barbosa, membro do Exército e instrutor de tiro. Ele é apontado como provável intermediário do crime, sendo responsável por contratar o executor e entregar a arma de fogo.
Polícia aponta ainda que Antônio foi contratado para cometer o crime e recebeu R$ 40 mil. O intermediário despachou uma pistola calibre 9mm, registrada em seu nome, no dia 5 de dezembro, data que Zampieri foi morto.
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Fonte: gazetadigital