Preso por lavar R$ 140 milhões, ex-deputado ostentava riqueza com fotos e vídeos com dinheiro em espécie


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A Polícia Federal (PF) prendeu na última quarta-feira (3) o ex-deputado Thiego Raimundo dos Santos Silva (MDB-RJ), conhecido como “TH Joias”, sob suspeita de chefiar um sofisticado esquema de lavagem de dinheiro para o tráfico. As investigações, conduzidas em conjunto com o Ministério Público Federal, apontam que o grupo movimentou cerca de R$ 140 milhões em cinco anos.

O ex-deputado, que chegou a ostentar grandes quantias em fotos e vídeos, é acusado de atuar diretamente para o traficante foragido Luciano Martiniano da Silva, o “Pezão”. Em uma das imagens encontradas pela polícia, TH Joias aparece deitado em uma cama coberta de notas de reais, em um montante que os investigadores estimam ser de R$ 5 milhões.

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De acordo com o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) e a PF, a ostentação era parte da estratégia do grupo para ocultar a origem ilícita dos fundos. As fotos teriam sido tiradas na casa de Gabriel Dias Oliveira, conhecido como “Índio”, ou na residência do próprio TH, na Barra da Tijuca.

Dólares para “Pezão”

A investigação revelou que uma das principais funções de TH Joias era converter o dinheiro de “Pezão” em dólares, evitando o sistema bancário. Em apenas dois meses, entre abril e maio de 2024, o ex-deputado teria convertido e repassado US$ 1,7 milhão ao traficante.

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Em uma dessas operações, TH Joias cuidou de transformar R$ 5 milhões de “Pezão” em US$ 1 milhão. O dinheiro em espécie, fotografado por Índio em uma parede de sua casa no Complexo do Alemão, foi recolhido por TH em 17 de abril. Parte do valor foi levado para Copacabana, onde um cúmplice conhecido como “Dudu” realizou parte do câmbio. O restante, que ficou com TH, foi trocado com um doleiro e repassado a “Índio” em parcelas, totalizando o US$ 1 milhão combinado.

A PF acredita que TH Joias embolsava parte do lucro, já que oferecia a Índio taxas de conversão mais altas do que as praticadas por outros doleiros. Em maio, o ex-deputado teria convertido mais R$ 4 milhões de “Pezão” em US$ 750 mil.

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Para as autoridades, a grande e constante movimentação de dinheiro vivo evidencia o “esquema sofisticado de lavagem de dinheiro” do grupo. “Essa prática é intrinsecamente ligada à ocultação e dissimulação de recursos de origem ilícita, com o objetivo de evitar o sistema de controle financeiro e branquear os proventos do crime”, afirma um relatório da PF.

O outro lado:

A defesa do deputado estadual Thiego Raimundo dos Santos Silva considera absurdas as acusações que vêm sendo reiteradas contra ele. Trata-se de uma repetição de fatos já explorados anteriormente, em claro movimento de perseguição política a um representante legítimo do povo do Rio de Janeiro.

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Até o presente momento, a defesa não teve acesso integral aos autos, o que evidencia a violação do direito constitucional ao contraditório e à ampla defesa. Reafirmamos nosso compromisso em esclarecer todos os pontos e demonstrar a total inocência do deputado”.

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Fonte: gazetabrasil

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