Durante transmissão pela TV venezuelana, Maduro deu ordem para a “ativação da ação defensiva das Forças Armadas Bolivarianas“, sem fornecer detalhes adicionais. Um militar, no entanto, conforme publicou o portal g1, afirmou que 5,6 mil homens estão prontos para a operação.
A mobilização das tropas é uma resposta ao anúncio do Reino Unido de enviar um navio de guerra à costa da Guiana.
A presidência venezuelana classificou o movimento britânico como uma provocação. “O chefe de Estado, Nicolás Maduro, ordena a ativação imediata da ação conjunta ‘general Domingo Antonio Sifontes’, que envolve as Forças Armadas Bolivarianas, sobre o Caribe oriental e a Fachada Atlântica, como resposta à provocação do Reino Unido contra a Venezuela”, declarou comunicado oficial.
O Ministério da Defesa britânico anunciou anteriormente o envio do navio de patrulha da Marinha Real, o HMS Trent, para proteger a Guiana, que faz parte da Commonwealth. Embora Londres tenha afirmado que a embarcação estava no Caribe para combater o tráfico de drogas, ela será desviada para a costa guianesa.
Os Estados Unidos, que têm parceria militar com a Guiana desde o ano passado, também anunciaram sobrevoos militares na região, o que Maduro considerou outra provocação. Além disso, os EUA estão avaliando a criação de uma base militar em Essequibo.
A Venezuela realizou um referendo em novembro sobre Essequibo, que aprovou a política do governo. Maduro apresentou novos mapas oficiais incluindo a região como parte do país.
A disputa por Essequibo persiste há mais de um século, envolvendo laudos de 1899, acordos internacionais e alegações históricas.
Fonte: sputniknewsbrasil