Presidente do Conselho Europeu defende uma união de energia ‘genuína’ em face a alta de preços


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“É urgente estabelecer uma verdadeira União da Energia. Será um pilar essencial da soberania da UE”, disse ele em comunicado.
Michel culpou a falta de uniformidade pelo caos atual no mercado único da UE, com os 27 Estados-membros competindo entre si por suprimentos cada vez mais escassos. De acordo com ele, os membros do bloco devem estar preparados para abrir mão de suas competências nacionais para agir “mais coletivamente“.
“Devemos estar dispostos a enfrentar os tabus que cercam as competências nacionais e da UE. Uma União da Energia resiliente não aparecerá magicamente a partir de 27 misturas nacionais de energia — devemos torná-las compatíveis”, disse o presidente.
A nova união, segundo Michel, deve ser capaz de reduzir o consumo de energia, diversificar as fontes de abastecimento e usar o poder de compra coletivo para evitar a concorrência que vem elevando os preços para todos.
A UE importou € 380 bilhões (cerca de R$ 1,9 trilhão) em energia no primeiro semestre de 2022, o que é próximo do que normalmente paga por um ano inteiro, disse Michel. Mais € 500 bilhões (aproximadamente R$ 2,5 trilhões) foi gasto em esforços para amortecer o impacto do aumento das contas de energia em residências e empresas depois que o bloco europeu reduziu as importações de combustíveis fósseis russos em retaliação por sua operação militar especial na Ucrânia.
A presidente da Comissão Europeia da União Europeia fala durante coletiva de imprensa ao lado do presidente ucraniano, Vlaimir Zelensky, em Kiev, na Ucrânia, em 8 de abril de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 14.09.2022

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