Presidente do Chile reformula governo após chilenos rejeitarem texto da Constituição


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No sábado, quase 62% dos residentes chilenos votaram contra o texto da nova Constituição.
Boric prometeu traçar as diretrizes que permitiriam a continuidade do processo de elaboração de uma nova Constituição e recolher propostas de diferentes setores políticos.
“Devemos responder a uma demanda da sociedade que exige mais respeito, justiça e igualdade”, disse Boric durante a cerimônia de troca de gabinete.
Manifestação em marcha do Apruebo, em favor da aprovação da proposta de nova Constituição do Chile, em Santiago, em 13 de agosto de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 02.09.2022

O presidente chileno demitiu a ministra do Interior, Izkia Siches, e o secretário-geral do Ministério da Presidência, Giorgio Jackson Drago. Carolina Toha e Ana Lya Uriarte foram, respectivamente, nomeadas para esses cargos.

Ao mesmo tempo, Jackson não deixou o governo chileno: foi nomeado ministro do Desenvolvimento Social.

Além disso, Boric mudou os chefes dos ministérios da Saúde, Ciência e Energia do país.

A atual constituição do Chile foi aprovada em 1980, durante o governo do general chileno Augusto Pinochet, e entrou em vigor permanentemente em 1990. Desde então, foi alterada várias vezes — a última vez, em 2018.

No final de 2019, o Chile viu violentos protestos em todo o país, desencadeados por aumentos nas tarifas do metrô, com cidadãos pedindo educação e saúde gratuitas decentes, salários mais altos e tarifas mais baixas.

Em 2020, quase quatro em cada cinco chilenos votaram por uma nova Constituição que concederia mais direitos.
Gustavo Petro, então candidato presidencial da coalizão Pacto Histórico, durante reunião em Bogotá, na Colômbia, em 8 de junho de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 29.08.2022

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