Mais cedo, o jornal colombiano El Tiempo havia informado que o avião presidencial teria sido impedido de reabastecer no aeroporto de Barajas, em Madri. A justificativa para a recusa foi a inclusão de Petro na lista de sanções do Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, também conhecida como “Lista Clinton”.
“A humilhação não aconteceu no aeroporto de Madri — parem de espalhar mentiras. Foi uma empresa dos Estados Unidos contratada pela nossa Força Aérea para fornecer combustível no exterior, algo que nunca deveria ter sido feito. O incidente ocorreu em Cabo Verde, na África. A Espanha, ao contrário, ofereceu ajuda”, disse.
O presidente acrescentou que o contrato da Colômbia com a empresa norte-americana será cancelado. “Todo o mundo sabe que [o presidente dos EUA, Donald] Trump está me perseguindo não por causa das drogas, mas porque denunciei o genocídio em Gaza e os crimes na região do Caribe”, acrescentou.
Na última semana, o OFAC anunciou sanções contra Petro, seu filho Nicolás Petro, a primeira-dama Verónica Alcocer e o ministro do Interior, Armando Benedetti.
O secretário do Tesouro, Scott Bessent, acusou o presidente colombiano de permitir a expansão dos cartéis de drogas no país e afirmou que a produção de cocaína “explodiu” durante seu governo.
EUA e as ações militares na América do Sul
Nas últimas semanas, os EUA têm usado repetidamente suas Forças armadas para destruir barcos no mar do Caribe, sob a justificativa de que transportavam drogas. Após os ataques, Petro declarou que os norte0americanos haviam cometido assassinatos e violado a soberania colombiana ao bombardear um barco de pesca em suas águas.
Depois disso, Trump anunciou a suspensão de todos os pagamentos ou subsídios à Colômbia e exigiu que Petro interrompesse imediatamente a produção de drogas no país, para que os EUA não “fizessem isso por ele”. O líder colombiano, por sua vez, negou qualquer envolvimento no tráfico.
Fonte: sputniknewsbrasil
 
 
 
				






