Presidente da AMM defende criação de serventias extrajudiciais para atender demandas da população


Crédito: Divulgação AMM

Em audiência pública realizada nesta quarta-feira (23) pelo Tribunal de Justiça para discutir a reestruturação dos cartórios, também chamados serventias extrajudiciais, o presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), Neurilan Fraga, defendeu a manutenção das unidades em algumas localidades e a criação de outras para atender comunidades com potencial de crescimento localizadas distantes das sedes dos municípios. A audiência pública foi realizada para debater a possibilidade de extinção de 40 serventias criadas, mas não instaladas em várias regiões do estado.  O objetivo foi debater com a sociedade a necessidade de reestruturação dos serviços, a fim de proporcionar a melhoria do atendimento.

O presidente da AMM propôs criar novas serventias extrajudiciais  nos distritos dos seguintes municípios: Paranatinga (Salto da Alegria); Aripuanã (Conselvam); Itiquira (Ouro Branco do Sul); Nova Bandeirantes (Japuranã); Nova Maringá (Brianorte); São José do Xingu (Santo Antônio da Fontoura); Peixoto de Azevedo ( União do Norte); Tabaporã (Nova Fronteira); Vila Bela da Santíssima Trindade (Santa Clara do Monte Cristo);   e em Cotriguaçu (Distrito Novo União). Ponderou, ainda, sobre a necessidade de criação do serviço em Porto Estrela,  que não conta com o atendimento. 

Fraga defendeu também a manutenção das serventias extrajudiciais que foram criadas, mas não foram instaladas em Comodoro (Nova Alvorada e Noragro), Nova Ubiratã ( Entre Rios) e Diamantino ( Distrito de Capão Verde Município de Alto Araguaia).

“O assunto foi amplamente discutido com os prefeitos e há um entendimento de que as medidas devem ser adotadas considerando as necessidades da população. Onde não há necessidade do serviço, pode haver o fechamento, mas é também necessário criar os cartórios nas localidades que mais precisam”, assinalou Fraga.

O presidente da AMM destacou a importância da iniciativa do TJ em realizar a audiência pública para debater o tema com os municípios e com toda a sociedade, que teve a oportunidade de acompanhar as discussões por meio de transmissão on-line.

O desembargador José Zuquim Nogueira disse que a necessidade de reestruturação é em razão da eficiência administrativa, considerando aumento ou redução de volume de receitas arrecadadas, perfil socioeconômico das localidades,  aspectos demográficos, entre outros fatores.  “Mas para que ocorra a extinção é necessário um amplo debate”, salientou o magistrado, ressaltando que a reorganização das serventias deve ocorrer mediante lei de iniciativa do Poder Judiciário.

A programação da audiência pública foi dividida nos eixos:   A  reorganização   das    serventias   extrajudiciais:   fatores que   influenciam a reestruturação periódica e permanente das serventias do foro extrajudicial.  Normativos do CNJ; A reestruturação  das serventias  do foro extrajudicial à  luz do  princípio  da eficiência da administração pública e suas implicações na gestão de recursos públicos.  Supervisão e fiscalização; e A situação atual das serventias do foro extrajudicial no estado de Mato Grosso.   Aspectos quantitativos, qualitativos e socioeconômicos.

Fonte: amm

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