A Confederação Brasileira de Basquete (CBB) anunciou neste sábado (22) a demissão de Diego Falcão, preparador físico da seleção feminina de basquete do Brasil, após manifestações favoráveis ao projeto de lei 1.904/24, que equipara o aborto realizado após a 22ª semana de gestação ao crime de homicídio.
Segundo informações do Globo Esportes, a decisão foi motivada pela manifestação contrária de algumas jogadoras da seleção em relação às publicações de Falcão, que defendia o projeto de lei 1904/2024. Esse projeto propõe equiparar o aborto realizado após a 22ª semana de gestação ao crime de homicídio.
Clarissa dos Santos e Damiris Dantas, duas das principais atletas da equipe, foram algumas das jogadoras que se posicionaram publicamente contra o preparador físico. O caso foi levado à CBB, que ouviu outras jogadoras antes de tomar a decisão de afastá-lo.
Diego Falcão integrava a comissão técnica da seleção feminina desde 2019, quando ingressou junto com o técnico José Neto. Neto, que também trabalhou com Falcão na seleção masculina de basquete do Brasil, no Flamengo, no Japão e em Angola, não se pronunciou sobre o desligamento do preparador físico e continua à frente da seleção feminina.
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), anunciou na última terça-feira (18) que a votação do projeto de lei 1904/2024 será adiada para o segundo semestre, após um acordo entre líderes partidários e de bancadas. O projeto, que já tinha urgência aprovada, propõe considerar o aborto tardio como crime de homicídio.
Fonte: gazetabrasil