Premiê do Camboja pede fim de sanções contra países que ‘não seguem uma determinada agenda’


“É importante reconhecer que potências médias e pequenos Estados também possuem tanto a vontade de agir quanto a missão de desempenhar um papel significativo na diplomacia geopolítica e geoeconômica para a prosperidade da paz em todo o mundo. Meu país, o Camboja, certamente é um deles”, pontuou.
Além disso, o político defendeu a autonomia de cada país no cenário internacional. “Não deve ser uma prática aceita que países explorem a vulnerabilidade de nações em desenvolvimento por meio de campanhas caluniosas, disseminação de informações falsas ou notícias fabricadas, ou impondo sanções unilaterais contra qualquer pessoa ou país que não siga uma determinada agenda geopolítica”, declarou o primeiro-ministro.
O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira - Sputnik Brasil, 1920, 13.11.2024

O primeiro-ministro acrescentou ainda que o Camboja “lembra das vítimas do passado causadas por esse comportamento político intoxicante e pelas relações internacionais”.

“Quero enfatizar que a ICAPP defende firmemente a paz, a soberania e os direitos territoriais. Gostaria de concluir meu discurso destacando que a reconciliação com o adversário é uma força, não uma fraqueza”, afirmou Hun Manet.

O evento conta com a participação de partidos políticos de 52 países asiáticos e organizações parceiras de diversas regiões. O tema da conferência deste ano é “Em busca da paz e da reconciliação”. A conferência ocorre em Phnom Penh até o próximo domingo (24).
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Fonte: sputniknewsbrasil

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