Prefeito de Criciúma e mais 9 são presos em operação em SC que investiga crimes envolvendo serviço funerário


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Na manhã desta terça-feira (03), 10 pessoas foram presas preventivamente em uma operação que investiga crimes relacionados à concessão de serviços funerários em Criciúma, no Sul de Santa Catarina (SC). Entre os detidos está o prefeito da cidade, Clésio Salvaro (PSD), que está em seu 2º mandato e, portanto, não pode se candidatar à reeleição.

A equipe de Clésio Salvaro divulgou um vídeo em que o político nega qualquer envolvimento em delitos e sugere que a prisão tem motivações políticas.

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Além de Criciúma, a operação resultou em prisões em Jaraguá do Sul, no Norte do estado, São José, na Grande Florianópolis, e em Florianópolis.

Os detidos foram submetidos a exame de corpo de delito e encaminhados para o sistema prisional, onde aguardam audiência de custódia nas localidades onde foram presos. As investigações permanecem sob sigilo.

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Esta ação é a 2ª fase da Operação Caronte, iniciada em 5 de agosto deste ano, com a realização de buscas na sede da prefeitura de Criciúma e a execução de sete mandados de prisão preventiva.

A operação é conduzida pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) e pelo Grupo Especial Anticorrupção (GEAC), ambos vinculados ao Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), com o suporte da Subprocuradoria-Geral de Justiça para Assuntos Jurídicos.

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O Gaeco informou que os indivíduos detidos na primeira fase da operação foram denunciados em 26 de agosto e agora enfrentam acusações de organização criminosa, fraudes licitatórias e contratuais, corrupção, e crimes contra a ordem econômica e a economia popular. Entre os acusados estão empresários e agentes públicos.

A operação, nomeada em referência a Caronte, o barqueiro da mitologia grega que transporta as almas dos recém-mortos através dos rios Estige e Aqueronte, visa enfrentar práticas ilícitas no setor funerário.

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Na mitologia, aqueles que não podiam pagar o devido tributo eram condenados a vagar pelas margens dos rios por um século.

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Fonte: gazetabrasil

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