Prefeito admite fracasso na saúde, ameaça sair da gestão plena e deixar cidade no abismo


Da Redação

A Bronca Popular

Em mais um episódio de covardia política, o prefeito de Cuiabá, Abílio Brunini (PL), anunciou que estuda abandonar a gestão plena da saúde. Sim, o mesmo Brunini que se elegeu vendendo a imagem de “fiscal da saúde”, agora admite fracasso absoluto e quer passar a bomba para o governo estadual — como se isso apagasse sua incompetência crônica.

Brunini é o maior exemplo de como o marketing político pode colocar no poder alguém despreparado, impulsivo e vazio de gestão. Foi eleito surfando na onda do moralismo fácil, atacando seus antecessores com vídeos nas redes sociais. Mas bastaram seis meses de governo para que o “salvador da saúde” virasse o prefeito que foge do hospital.

O que ele propõe é perigoso: deixar os hospitais São Benedito e HMC nas mãos do Estado, que mal consegue gerenciar a demanda do interior, e manter apenas postos e UPAs com o município. Isso significa que Cuiabá perderá recursos, autonomia e capacidade de salvar vidas. É a receita perfeita para o colapso.

Pior: Abílio mente descaradamente quando diz que o modelo “não é vantajoso”. Com a gestão plena, Cuiabá recebe quase R$ 800 milhões por ano. Fora dela, cairia para R$ 500 milhões. Ou seja, o problema não é dinheiro, é gestão.

Enquanto a população agoniza nas filas, falta remédio, leito e dignidade, Brunini posa em vídeos como se governasse um estúdio. O caos da saúde é real, mas ele prefere gravar reels do que reformar o sistema. Agora, quando a pressão aumenta, sua solução é uma só: jogar a toalha e sair de fininho.

Se não dá conta, que renuncie. Entregar a prefeitura à vice será apenas o fim natural de um mandato baseado em ilusão digital, não em trabalho real. Cuiabá precisa de governo, não de um youtuber político que some quando a crise chega.

Enquanto o povo sofre, Brunini planeja o próximo corte — e pode ser na educação, já que também defende a privatização do ensino público. O que virá depois? Abandono da limpeza urbana? Da segurança? O prefeito age como se Cuiabá fosse um reality show, e não uma cidade com quase 700 mil vidas esperando respeito.

A verdade é dura: Cuiabá elegeu um prefeito reborn, como bem disse o jornalista Antero Paes de Barros. E agora está pagando o preço com dor, abandono e uma gestão que só serve para likes.

Fonte: abroncapopular

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