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Os preços do café trabalhavam em queda nas bolsas internacionais na manhã desta terça-feira (28). A esperança de alívio das tarifas americanas sobre as importações do café brasileiro mantém pressão sobre os futuros, segundo aponta o Barchart.
Boletim do Escritório Carvalhaes, será muito bom para o Brasil, e para os EUA, a retirada do tarifaço sobre a compra dos grão brasileiros pelas indústrias e importadores americanos, mas os demais fundamentos de mercado continuarão os mesmos: as incertezas climáticas, que seguem afetando a produção do Brasil e dos demais países produtores; os baixos estoques globais, e a expressiva queda em 2025 dos embarques de café do Brasil.
De acordo com o analista de mercado da Archer Consulting, Marcelo Moreira, no médio prazo o mercado continua de olho nas chuvas e no clima. O clima seco e frio durante os últimos 10 dias continuou castigando as primeiras floradas e o risco do abortamento segue elevado.
Previsão do Climatempo destaca que entre hoje e a quarta-feira (29) as chuvas devem ganhar intensidade, e se tornarem mais generalizadas abrangendo a maior parte das áreas produtoras desde o Paraná, passando por São Paulo, até o centro-sul de Minas Gerais.
Perto das 9h30 (horário de Brasília), o arábica trabalhava com queda de 570 pontos no valor de 384,40 cents/lbp no vencimento de dezembro/25, uma perda de 620 pontos no valor de 362,75 cents/lbp no de março/26, e um recuo de 600 pontos no valor de 348,50 cents/lbp no de maio/26.
O robusta registrava alta de US$ 23 no valor de US$ 4,460/tonelada no contrato de novembro/25, uma desvalorização de US$ 20 cotado por US$ 4,430/tonelada no de janeiro/26, e uma baixa de US$ 25 no valor de US$ 4,352/tonelada no de março/26.
Fonte: noticiasagricolas






