Os preços futuros do café encerraram esta sexta-feira (21) com baixas nas bolsas de Nova York e Londres. Mesmo assim, o acumulado desta semana foi de cotações positivas, de até 1,1% para o arábica e 4,5% para o robusta, em relação à anterior.
Na Bolsa de Nova York, o arábica registrou queda de 370 pontos nesta sexta-feira, cotado a 226,55 cents/lbp. O setembro/24 foi a 225 cents/lbp, uma redução de 535 pontos. O dezembro perde 530 pontos e passou a ser negociado a 223,25 cents/lbp. O março/24 foi caiu para 221,65 cents/lbp, queda de 535 pontos.
Com isso, o café perdeu parte das altas registradas ao longo da semana na Bolsa de Nova York. Ainda assim, o contrato julho/24 teve alta de 1,1%, o setembro registou um aumento de 0,3% e o dezembro subiu 0,2% nos últimos no acumulado dos últimos 5 dias.
Em Londres, o robusta fechou esta sexta-feira com variação negativa de 75 pontos no julho/24, que passou a valer US$ 4.299. O setembro caiu 72 pontos e foi a US$ 4.104. O novembro caiu a US$ 3.933, redução de 68 pontos e o janeiro/25 perdeu 66 pontos, indo a US$ 3.773.
Dessa forma, na variação semanal, o robusta apresentou alta de 4,5% no contrato julho/24, 2,4% no setembro/24, 1,7% no novembro/24 e 1,6% no janeiro/25.
Conforme apontou o site internacional Barchart, a queda desta sexta-feira foi motivada pela projeção do USDA para a produção de café em 2024/25, com aumento nos estoques finais de café.
“O Serviço de Agricultura Estrangeira (FAS) do USDA, em seu relatório semestral divulgado na quinta-feira, projetou que a produção mundial de café em 2024/25 aumentará 4,2% a/a, para 176,235 milhões de sacas, com um aumento de 4,4% na produção de café arábica, para 99,855 milhões de sacas e um aumento de 3,9% na produção de robusta, para 76,38 milhões de sacas”, informou o Barchart.
Além disso, o ritmo da colheita no Brasil também foi apontado como fator para a queda nos preços. “A Safras & Mercado informou na sexta-feira que a colheita de café 2024/25 do Brasil foi 44% concluída em 18 de junho, mais rápido que 39% no mesmo período do ano passado e mais rápido que a média de 5 anos de 40%”.
Fonte: noticiasagricolas