Preço da gasolina vai subir R$ 0,22 com aumento de impostos federais a partir de julho


O Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) fixo de R$ 1,22 fez o preço da gasolina disparar na maioria dos estados desde o início de junho. E, a partir de 1º de julho, o combustível terá aumento de R$ 0,22 nos impostos federais PIS/Cofins.

Depois de um ano zerados, o Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) voltaram a ser cobrados no início de março. O site da Petrobras não mostra o valor de cada imposto no preço final do litro, mas sim a soma, que atualmente é de R$ 0,35 no caso da gasolina. Portanto, com o novo aumento, o valor vai para R$ 0,57.

No último levantamento da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), de 18 a 24 de junho, o preço médio da gasolina caiu de R$ 5,40 para R$ 5,35 por litro, ou 0,9%, em comparação com a semana anterior: de 11 a 17.

Essa queda aconteceu porque a Petrobras anunciou redução no preço da gasolina para as distribuidoras. O combustível que era vendido a R$ 2,78 caiu para R$ 2,66, uma retração de R$ 0,12 ou 4,3%.

Levando em consideração que o preço médio atual é de R$ 5,40, o valor do litro vai par R$ 5,62 com a adição dos R$ 0,22.

Em março, Fernando Haddad, ministro da Fazenda, afirmou que a reoneração do combustível seria parcial de R$ 0,47 para a gasolina e de R$ 0,02 para o etanol. Porém, ainda de acordo com o ministro, o impacto final para o consumidor no posto seria de R$ 0,34 para a gasolina, já que a Petrobras anunciou uma redução no preço médio de venda do combustível para as distribuidoras naquela mesma semana, passando de R$ 3,31 para R$ 3,18 por litro, uma redução de R$ 0,13, ou 3,9%.

E foi exatamente isso o que aconteceu, com apenas R$ 0,01 de acréscimo – chegando aos atuais R$ 0,35 – em relação ao que o ministro havia falado.

Não há nenhuma confirmação, mas pode ser que até começar o mês de julho alguma medida seja tomada essa semana, como ter uma redução ainda maior da Petrobras para as distribuidoras, como foi em março. Vamos aguardar.

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Fonte: direitonews

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