Localizado a 248 quilômetros da cidade de Santos, em profundidade d’água de 1.952 metros, a bacia de Santos concentra os maiores volumes extraídos do pré-sal.
Esta é a segunda descoberta no bloco Aram, onde a empresa “segue investindo”, detalha a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, em nota.
“Estamos investindo fortemente na busca de novas reservas, e os resultados estão vindo. Este ano já anunciamos descobertas também em Brava e em Búzios.”
Ainda segundo a estatal petroleira, o consórcio responsável pela exploração fará as análises laboratoriais, a fim de caracterizar as condições dos reservatórios e fluidos encontrados que permitirão avaliar o potencial da área.
O bloco Aram foi adquirido em março de 2020 na sexta rodada de licitação da ANP, sob o regime de Partilha de Produção, tendo a Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA) como gestora. A Petrobras é a operadora do bloco e detém 80% de participação, em parceria com a companhia CNPC (20%).
A nota diz ainda que mais dois poços serão perfurados para um teste de formação como parte do Plano de Avaliação de Descoberta (PAD).
Produção no pré-sal alcança 3,7 milhões de barris e bate recorde no 1º tri de 2025
No início da semana também foi divulgado o resultado da produção de petróleo e gás natural no pré-sal brasileiro no primeiro trimestre do ano pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), vinculada ao Ministério de Minas e Energia. Ao todo, 3,716 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d) foram produzidos no mês de março, 79,8% da produção nacional total no período e recorde em março deste ano.
O campo de Tupi foi o principal produtor do país, com média diária de 780 mil barris de petróleo e 39,15 milhões de metros cúbicos (m³) de gás natural. Entre as plataformas, a FPSO Sepetiba liderou na produção de petróleo, com 174,5 mil barris por dia, enquanto a FPSO Guanabara teve a maior produção de gás natural, com 11,5 milhões de m³ diários. Ambas estão instaladas na jazida compartilhada de Mero.
O aproveitamento do gás natural também se destacou ao alcançar 96,5% do volume produzido (46,95 milhões de m³ por dia), sendo a Petrobras a principal operadora do setor, responsável por 90,2% da produção nacional.
Ao todo, a produção do país em março partiu de 6.466 poços, sendo 528 em ambiente marítimo e 5.938 em áreas terrestres.
A Petrobras teve aumento de 5,4% da produção média de óleo, líquidos de gás natural (LGN) e gás natural (2,77 milhões de boe/d). O aumento, segundo a ANP, deveu-se principalmente ao menor volume de perdas por paradas para manutenções, à melhor eficiência operacional na bacia de Santos e à entrada em produção do FPSO Almirante Tamandaré no campo de Búzios, entre outros fatores.
Ainda de acordo com a agência, neste trimestre entraram em operação 11 novos poços produtores, sendo seis na bacia de Campos e cinco na bacia de Santos.
Fonte: sputniknewsbrasil
