Posição sobre China gera polêmica entre países do G7 e UE, segundo mídia


A Bloomberg informou anteriormente que os países do G7 devem anunciar na cúpula de Hiroshima um esforço conjunto para combater a pressão econômica da China.

“Nos bastidores, as sete principais economias industriais e a UE estão discutindo sobre em que medida a China deve ser mencionada em suas declarações oficiais”, escreve o artigo do Financial Times.

Segundo o jornal, as autoridades europeias estão cautelosas com a ideia de declarações diretas contra a China. Além disso, elas temem que isso possa dar a impressão de que o Ocidente está se manifestando contra o resto do mundo.
Fumio Kishida, primeiro-ministro do Japão, fala durante entrevista com membros da mídia estrangeira na residência oficial do premiê, Japão, 20 de abril de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 17.05.2023

Na opinião dos europeus, faz mais sentido tentar “mudar o comportamento” por meio da interação com Pequim.

“É possível deixar claro quais ações você discorda sem nomear aqueles que você acusa de praticá-las. Será que realmente precisamos apontar o dedo diretamente para a China?“, disse um funcionário europeu anônimo envolvido na elaboração do comunicado a ser emitido no final da cúpula do G7 em Hiroshima.

Ele diz que os EUA estão tentando obter uma retórica mais dura sobre a questão de Taiwan.
A publicação acredita que muito vai depender do primeiro-ministro japonês Fumio Kishida.
Em 2023, a presidência do G7 passou para o Japão. A cúpula do G7 será realizada de 19 a 21 de maio.

Fonte: sputniknewsbrasil

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