“Eu realmente não sabia que isso era possível, apesar do fato de que todos nós vimos várias manifestações de diplomacia na prática: diplomacia de transporte, várias, diplomacia multilateral, mas me parece que já é possível introduzir o termo diplomacia de perseguição”, disse a diplomata ao serviço russo da Rádio Sputnik.
Zakharova explicou que “isso é o que o representante da UE para a política externa, Josep Borrell, faz”. “Parece-me que esta já é a diplomacia de perseguição”, disse ela.
A representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia chamou a atenção para o fato de que no espaço público “não houve um único evento com a participação de Sergei Lavrov, o chanceler russo, que não tenha sido comentado por Josep Borrell, que não é um secretário de imprensa, que não é, ao que parece, uma pessoa que deveria estar focada exclusivamente nas ações do lado russo, mas, por algum motivo, em todo lugar, nas redes sociais, nas coletivas de imprensa e durante a participação em eventos, ele [Borrell] segue literalmente os passos do ministro russo”.
“Vocês se lembram do filme maravilhoso ‘Mania Giselle’? Aqui, tenho a impressão de que isso já é ‘Mania Borrell'”, acrescentou ela.
Zakharova também observou que “esta é realmente uma diplomacia de perseguição, porque ele [Borrell] constantemente pisa nas pisadas de Sergei Lavrov, chega onde a delegação russa estava, tanto pessoalmente quanto outros representantes da União Europeia, como se tivessem medo de que os países, em particular o continente africano, finalmente abandonem as suas vontades”.
Fonte: sputniknewsbrasil