População brasileira ocupada passou dos 100 milhões em 2023, diz IBGE


Em 2023, a população ocupada no Brasil atingiu 100,7 milhões de pessoas. Esse número representa um aumento de 1,1% em comparação a 2022, quando havia 99,6 milhões de ocupados, e um crescimento de 12,3% em relação a 2012, que contava com 89,7 milhões de ocupados.

No mesmo ano, a população em idade de trabalhar foi estimada em 174,8 milhões de pessoas, com um aumento de 0,9% em relação a 2022. A taxa de ocupação alcançou 57,6% em 2023.

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Os dados foram divulgados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) – Características Adicionais do Mercado de Trabalho 2023 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A proporção de empregados com carteira assinada no setor privado teve um crescimento de 37,4% em 2023, contra 36,3% em 2022, após um período de declínio desde 2015. O número de trabalhadores nessa categoria em 2023 foi o maior já registrado, totalizando 37,7 milhões.

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Os empregados sem carteira assinada no setor privado representaram 13,3% dos ocupados em 2023, uma diminuição de 0,3 pontos percentuais em relação ao ano anterior, embora ainda fosse uma das mais altas da série histórica.

Os empregados no setor público mantiveram uma participação estável em torno de 12% em 2023, totalizando 12,2 milhões de trabalhadores, incluindo servidores estatutários e militares.

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Os trabalhadores domésticos permaneceram estáveis em 6% dos ocupados em 2023. Por outro lado, os empregadores viram uma interrupção em seu crescimento, com uma redução para 4,3% em 2023, ante 4,4% em 2022.

A sindicalização entre os ocupados foi de 8,4% em 2023, mostrando uma queda em comparação com os 9,2% registrados em 2022. As regiões Nordeste (9,5%) e Sul (9,4%) apresentaram os maiores índices, enquanto Norte (6,9%) e Centro-Oeste (7,3%) mostraram os menores.

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Em 2023, a sindicalização foi mais alta entre os empregados com carteira assinada no setor privado (10,1%), trabalhadores familiares auxiliares (10,4%) e empregados no setor público (18,3%). Por outro lado, os trabalhadores sem carteira assinada no setor privado (3,7%) e os domésticos (2%) apresentaram as menores taxas de sindicalização.

Segundo o IBGE, apesar do aumento na população ocupada nos últimos anos, não houve um aumento correspondente na sindicalização. Esse fenômeno pode ser atribuído a vários fatores, incluindo modalidades de contrato mais flexíveis introduzidas pela reforma trabalhista de 2017 e o uso crescente de contratos temporários no setor público.

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Após um crescimento significativo de 2019 a 2022 (6,3%), o número de empregadores e trabalhadores por conta própria permaneceu praticamente estável em 2023, totalizando 29,9 milhões de pessoas. Desses, 33% estavam registrados no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), uma queda em relação ao ano anterior.

A maioria desses trabalhadores era composta por homens (64,6%), embora o percentual de registro no CNPJ fosse ligeiramente maior entre as mulheres (34,5%) do que entre os homens (32,3%). Houve uma queda no registro no CNPJ para ambos os sexos em comparação com 2022.

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Os empregadores e trabalhadores por conta própria estavam concentrados principalmente nas atividades de comércio (21,3%) e serviços (43,8%), que também apresentavam as maiores taxas de cobertura no CNPJ (46,8% e 38,1%, respectivamente).

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Fonte: gazetabrasil

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