Polônia sugere que UE proíba importações de uma série de alimentos ucranianos, diz mídia


Varsóvia planeja incluir frutas vermelhas, ovos, aves, açúcar e mel da Ucrânia na lista de proibições de importações, informou a estação de rádio polonesa.
De acordo com a apuração, outros Estados-membros da UE tinham seus próprios pedidos relacionados à proibição de importações, como, por exemplo, a Bulgária, que já planejou listar farinha e óleo de girassol como produtos restritos, e a Hungria, aves, mel e farinha.
Uma reunião de ministros da Agricultura e Pesca da UE vai acontecer na próxima terça-feira (25) em Luxemburgo para discutir, entre outras coisas, a questão da importação de alimentos, e se não houver um acordo rápido, o bloco vai poder manter posteriormente as negociações em um nível político superior, informa a mídia.
Na quarta-feira (19), os ministros da Agricultura romeno, polonês, húngaro, eslovaco e búlgaro, juntamente com os comissários da UE, mantiveram conversas on-line sobre a questão dos produtos alimentícios ucranianos importados e pediram a expansão da lista de bens cujas importações seriam suspensas, bem como a extensão do período de restrição.
Agricultores romenos protestam em frente à sede da Comissão Europeia em Bucareste, em 7 de abril de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 19.04.2023

No sábado passado (15), a Polônia e a Hungria disseram que estavam proibindo as importações de produtos agrícolas ucranianos até 30 de junho, citando a necessidade de proteger os agricultores domésticos do influxo de grãos baratos da Ucrânia. A Eslováquia seguiu o exemplo na segunda-feira (17), enquanto a Bulgária anunciou na quarta-feira uma proibição temporária das importações de alimentos da Ucrânia, exceto mercadorias em trânsito.
A Ucrânia obteve um acordo comercial temporário com isenção de impostos com a UE em junho passado. Em março de 2022, o bloco europeu também lançou os chamados corredores verdes para facilitar o trânsito de grãos ucranianos para o mercado mundial, no entanto, o grão barato da Ucrânia acabou inundando os mercados da UE, provocando indignação entre os agricultores locais.

Fonte: sputniknewsbrasil

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