Policiais militares de Nobres prenderam seis pessoas e apreenderam dois adolescentes em flagrante por homicídio e formação de quadrilha, na tarde desta quarta-feira (19.06). A quadrilha foi localizada horas após o encontro do cadáver de Ailton Profeta Alves, de 38 anos, desaparecido desde o início da semana.
Após ser informada sobre a localização do cadáver de um homem em uma quitinete, a PM de Nobres foi ao local e constatou que a vítima seria um homem dado como desaparecido desde a última segunda-feira (17).
No local, testemunhas afirmaram que a vítima foi vista pela última vez na companhia de duas pessoas, sendo a sua namorada e um outro homem.
Em diligências na cidade, a equipe policial localizou a namorada da vítima andando pela cidade ao lado de um suspeito. Ao ser perguntada sobre o desaparecimento e morte de Ailton, ela confirmou envolvimento no homicídio. Ela contou que teria levado Ailton até a quitinete e que o crime foi ordenado pela liderança de uma facção criminosa.
O suspeito também foi questionado pelos policiais e confessou participação no crime, revelando ainda que os outros criminosos estavam escondidos em uma residência no bairro Jardim Petrópolis.
No endereço denunciado, os militares flagraram um suspeito arremessando um celular no chão ao se deparar com a presença das viaturas policiais. A equipe entrou no local e abordou o homem e mais duas pessoas que se encontravam no interior da casa.
Questionado sobre a ação, o suspeito afirmou que o aparelho possuía informações sobre o crime e informou a localização de onde o restante da quadrilha estava escondida. Todos os suspeitos localizados na casa também foram detidos.
Na sequência das buscas, o restante da quadrilha foi localizada em suas casas e não resistiu à abordagem policial.
Diante da situação, os oito suspeitos foram encaminhados para a Delegacia de Nobres para registro da ocorrência e demais providências.
O caso segue para investigação da Polícia Judiciária Civil.
Disque-denúncia
A sociedade pode contribuir com as ações da Polícia Militar de qualquer cidade do Estado, sem precisar se identificar, por meio do 190, ou disque-denúncia 0800.065.3939.
Fonte: odocumento