Em uma operação de grande porte realizada nesta quinta-feira (8), a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) cumpriu 1 mandado de prisão preventiva e 32 mandados de busca e apreensão, desmantelando uma quadrilha responsável por diversos assassinatos na cidade do Rio de Janeiro, com ligação direta ao jogo do bicho. Entre os presos, estão 13 policiais militares.
A investigação apontou que a organização criminosa, além de atuar no jogo do bicho, estava envolvida em diversos crimes, como homicídios, tráfico de drogas e extorsão. Entre os crimes mais emblemáticos atribuídos ao grupo estão a execução do empresário Antônio Gaspazianni Chaves, dono do Bar Parada Obrigatória, em Vila Isabel, e do advogado Rodrigo Marinho Crespo, assassinado a tiros em plena luz do dia nas proximidades da OAB-Rio.
A morte do empresário
As investigações revelaram que Gaspazianni foi morto por ter desviado dinheiro das máquinas caça-níqueis que possuía em seus bares. O Bar Parada Obrigatória já havia sido palco de uma disputa entre bicheiros da região.
O principal alvo da operação, Ryan Patrick Barboza de Oliveira, foi preso preventivamente na Baixada Fluminense. De acordo com a polícia, ele foi o responsável por monitorar a rotina de Gaspazianni e dar o sinal para a execução.
A morte do advogado
A morte do advogado Rodrigo Crespo, por sua vez, foi motivada por razões torpes, demonstrando o poder da organização criminosa. A atuação profissional de Crespo, como advogado, estava incomodando os interesses ilícitos da quadrilha.
Envolvimento de policiais
Entre os presos, estão 13 policiais militares, que segundo a polícia, estavam envolvidos em diversos crimes, incluindo a morte do miliciano Marco Antônio Figueiredo Martins, o Marquinho Catiri, e de seu segurança.
A operação
Durante a operação, os agentes apreenderam armas, drogas e documentos que comprovam a atuação da quadrilha. Além das prisões, foram cumpridos mandados de busca e apreensão em diversos endereços na cidade.
Fonte: gazetabrasil