“Na noite de 11 para 12 de setembro, por volta das 00h15, um desconhecido jogou um coquetel molotov aceso por cima da cerca da Embaixada, dentro de seu território. Ele saiu correndo da área do parque adjacente à embaixada, jogou uma garrafa e desapareceu. Felizmente a composição química em si não acendeu, o fusível queimou e a garrafa quebrou […]”, disse Stepanov. “Nenhum dos funcionários da embaixada ficou ferido, e a propriedade, por sorte, não foi danificada.”
“O trabalho relevante também está sendo realizado com a polícia de Ottawa e com a polícia real canadense. Nossa principal preocupação é que os protocolos atuais que orientam os serviços canadenses não garantam a segurança de nossa embaixada ou dos consulados gerais”, acrescentou o diplomata.
“Em outras palavras, se ocorrer uma emergência, a velocidade de resposta pode variar de três a dez minutos, o que, primeiro, permite que os invasores se escondam e, o mais importante, não impede surtidas e atos criminosos semelhantes, porque neste caso estamos falando essencialmente de uma tentativa de cometer um ato terrorista”, explicou.
“Da próxima vez pode haver um ataque mais sério. Enquanto a polícia está respondendo, este ataque pode causar baixas entre nosso pessoal diplomático ou causar danos irreparáveis à nossa propriedade”, alertou Stepanov.