Diversas funcionárias relataram ter sido importunadas sexualmente pelo suspeito, sendo até criado um grupo de WhatsApp formado pelas vítimas para relatar os abusos. Com a prisão do investigado, a delegada responsável pelo caso, Anna Marien acredita que novas vítimas devem procurar a Polícia para denunciar os abusos.
As investigações iniciaram após uma das vítimas de 23 anos procurar a delegacia relatando que trabalha há dois anos na empresa, como operadora de máquinas, e que estava em serviço, quando o suspeito, seu superior hierárquico, passou por trás dela encostando o órgão genial em suas costas e nádegas, por diversas vezes.
As informações passadas pela vítima foram confirmadas por meio de imagens de câmeras de segurança da empresa.
A vítima relatou que não era a primeira vez que a situação ocorria e que tinha conhecimento de que o suspeito assediava outras vítimas dentro da empresa, de diversas formas, como massageando o órgão genital durante conversas e se esfregando nelas.
Além dos assédios físicos, o suspeito também abordava as vítimas com frases com conotação pornográfica, ocasião em que utilizava de máscaras ou colocava a mão em frente a boca, para disfarçar o assédio verbal.
Diante das informações, os policiais da Delegacia de Jaciara saíram em diligências conseguindo realizar a prisão em flagrante do suspeito em sua residência. Após a prisão, outras vítimas compareceram à delegacia para denunciar o investigado. “Até o momento cinco vítimas já procuraram a delegacia, uma delas menor de idade, porém acreditamos que muitas outras mulheres sofreram com os assédios praticados pelo investigado”, disse a delegada Anna Marien.
Ainda segundo as denuncias, o suspeito trabalha na empresa há 13 anos e sempre durante as reuniões falava sobre respeito e união entre funcionários, se mostrando muito religioso.
Fonte: odocumento