Polícia Civil do RJ faz a “maior operação da história do Brasil” contra o tráfico de animais; ex-deputado é alvo


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A Polícia Civil do Rio de Janeiro iniciou nesta terça-feira (16) a Operação São Francisco, considerada a maior ação já realizada no país contra o tráfico de animais silvestres. A investigação aponta uma organização criminosa estruturada em diversas frentes: caçadores que capturavam os bichos, atravessadores que transportavam os animais, falsificadores de documentos, núcleo de armas para proteger a atividade ilegal e consumidores finais que alimentavam o mercado clandestino.

De acordo com os investigadores, o tráfico de animais está diretamente ligado ao tráfico de drogas, com feiras clandestinas, como as da Pavuna e de Duque de Caxias, servindo como pontos de venda.

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A operação é coordenada pela Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) e conta com apoio do Gaema/MPRJ, Inea, Polícia Federal, PRF e Ibama. Ao todo, cerca de 1 mil agentes cumprem 45 mandados de prisão preventiva e 275 mandados de busca e apreensão em todo o estado do Rio de Janeiro, além de ações em São Paulo e Minas Gerais. Até o momento, 17 pessoas foram presas e dezenas de animais resgatados.

Na capital fluminense, equipes atuaram na Mangueira, Zona Norte do Rio, onde foram recebidas a tiros. Um dos alvos é o ex-deputado estadual Thiego Raimundo dos Santos Silva, conhecido como TH Joias, já preso em outra operação e suspeito de ter comprado quatro macacos.

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“Nós identificamos 145 autores e conseguimos, junto à Justiça, através de uma longa e complexa investigação, 45 mandados de prisão preventiva, todos por organização criminosa”, afirmou o delegado André Prates.

Um dos focos da operação é um núcleo especializado em primatas, responsável por caçar, dopar e comercializar ilegalmente macacos retirados de áreas de mata, especialmente na Floresta da Tijuca e no Horto. Segundo os investigadores, os animais eram retirados de seu habitat de forma cruel e transportados para centros urbanos, onde eram vendidos ilegalmente.

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O secretário estadual de Meio Ambiente, Bernardo Rossi, destacou a gravidade do esquema:

“Apenas um dos presos comercializou mais de 45 mil espécimes. É o corredor da morte dos nossos animais silvestres. A crueldade é enorme”.

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Na Cidade da Polícia, foi montada uma base para receber os animais resgatados. Lá, eles receberão atendimento médico veterinário de profissionais voluntários e serão avaliados por peritos criminais antes de serem encaminhados a centros de triagem, com o objetivo de garantir a reintrodução na natureza.

A defesa de TH Joias informou que ainda não teve acesso aos autos da investigação.

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Fonte: gazetabrasil

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