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A Polícia Civil de São Paulo, por meio do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), disponibilizou para reconhecimento as alianças apreendidas durante a Operação Ouro Reverso. A medida tem como objetivo identificar possíveis vítimas de furto ou roubo e comprovar a origem ilícita dos objetos, dando continuidade às investigações.
Segundo o delegado Fernando David, o reconhecimento por parte das vítimas é fundamental para confirmar que os itens não foram apenas usados como moeda de troca, mas sim obtidos por meio de crimes. “Com a comprovação do roubo, conseguimos provar que nas lojas onde era feita a venda do ouro era praticado o crime de receptação qualificada”, explicou.
As vítimas que identificarem suas alianças devem comparecer à sede do Deic, localizada na Avenida Zaki Narchi, 152 – Carandiru, zona norte da capital. No local, serão solicitadas provas que confirmem a posse dos objetos, como fotos, documentos ou boletins de ocorrência. Após a confirmação, o material passará por perícia e será devolvido ao dono legítimo.
A ação ocorreu na última quarta-feira (7) e foi conduzida pela 3ª Delegacia de Investigações sobre Fraudes Financeiras e Econômicas da Delegacia de Investigações Gerais (DIG). Na ocasião, foram recuperadas 16 alianças em lojas no centro de São Paulo. Também foram apreendidos cerca de R$ 2,7 milhões em ouro e joias e R$ 157 mil em dinheiro.
Prisão de negociador e avanço nas investigações
Durante a operação, os policiais prenderam um homem de 37 anos, apontado como o principal negociador de ouro e joias furtadas da quadrilha liderada pela criminosa conhecida como “mainha do crime”, detida em fevereiro deste ano. Ela é investigada por financiar roubos e liderar assaltos cometidos com uso de motocicletas na capital.
O suspeito foi encontrado em Ferraz de Vasconcelos, na Grande São Paulo, com R$ 80 mil em espécie. De acordo com as investigações, ele atuava como “flecha” da organização — responsável por receber e repassar rapidamente as joias roubadas a comerciantes da região central de São Paulo.
As lojas envolvidas foram alvos de mandados de busca e apreensão. Três delas, identificadas como clandestinas e utilizadas para o derretimento dos materiais preciosos, tiveram o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) cassado. Além do preso, dez pessoas e 11 empresas estão sendo investigadas por envolvimento no esquema.
Fotos das alianças recuperadas estão disponíveis ao final da matéria no site da Secretaria da Segurança Pública de São Paulo.
Fonte: gazetabrasil