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Quatro anos após o seu lançamento, o Pix superou o dinheiro e se consolidou como a forma de pagamento mais utilizada pelos brasileiros. A pesquisa “O brasileiro e sua relação com o dinheiro”, divulgada pelo Banco Central (BC) nesta quarta-feira (04), revela que o serviço de pagamento instantâneo é usado por 76,4% da população, com 46% dos entrevistados utilizando-o com maior frequência.
O dinheiro em espécie (cédulas e moedas) ocupa o segundo lugar no levantamento, sendo utilizado por 68,9% da população e como a forma de pagamento mais frequente para 22% dos respondentes.
O cartão de crédito, por sua vez, é a forma de pagamento considerada a mais frequente pelos caixas de estabelecimentos comerciais, representando 42% do total.
O Banco Central informou que a pesquisa tem como objetivo aprimorar a gestão do meio circulante brasileiro e as ações de divulgação sobre as características das cédulas e moedas.
O estudo, realizado entre 28 de maio e 1º de julho de 2024 com 2.000 pessoas, tem um nível de confiança de 95% e margem de erro de 3,1%.
Embora o Pix tenha ganhado destaque, o dinheiro em espécie ainda mantém presença significativa na vida dos brasileiros. O uso das cédulas é mais frequente entre os homens (70,5%) do que entre as mulheres (67,6%). Entre as pessoas de baixa renda, o uso do dinheiro é ainda mais expressivo: 75% das pessoas que recebem até dois salários mínimos e 69% dos que ganham entre dois e cinco salários mínimos utilizam notas e moedas.
À medida que a renda aumenta, o uso do dinheiro físico diminui. Apenas 59,4% das pessoas que ganham entre cinco e dez salários mínimos e 58,3% das que recebem mais de 10 salários mínimos utilizam essa forma de pagamento.
A pesquisa também mostra que o uso de cédulas é mais comum entre os idosos, com 72,7% das pessoas com 60 anos ou mais utilizando dinheiro em espécie, enquanto entre os jovens de 16 a 24 anos, esse percentual cai para 68,6%.
Na edição anterior da pesquisa, realizada em 2021, o Pix havia sido lançado há pouco tempo e era usado por 46% da população, com 17% dos entrevistados considerando-o sua forma de pagamento mais frequente. Naquela pesquisa, o dinheiro em espécie ainda liderava, sendo utilizado por 83,6% da população, com 42% apontando-o como a forma de pagamento mais frequente.
Fonte: gazetabrasil