“O trabalho realizado com o Pix é fundamental inclusive para essa cooperação do Brasil com a criação do sistema de pagamentos [do BRICS]. Vendo o gráfico da evolução do uso da nossa ferramenta financeira, há uma guinada [ao longo do tempo]. É um volume muito superior em termos de operações [do que] quando você pega saque, boleto, TED e cartões de débito ou crédito. O Pix é de longe o número 1”, pontua à Sputnik Brasil.
Tem Pix em outros países?
“Basicamente há uma criptografia que faz com que o dinheiro saia de uma conta e vá para outra através de um sistema centralizado no Banco Central. Esse é o grande sucesso do Pix […] Isso permite uma facilidade extrema, por não ter necessidade de um intermediador financeiro para que a operação ocorra. Os bancos centrais do BRICS já se comunicam bastante, e acredito que existam entendimentos, porque o grupo tem sido muito amigável em seus intercâmbios e cooperação tecnológica. Acredito que deve vir coisa boa e inovadora por aí, e o Brasil com certeza vai ajudar [a liderar esse movimento]. O Pix mostra o quanto o sistema financeiro brasileiro é avançado, é um dos melhores do mundo”, explica o especialista.
Qual é o maior desafio para criar um sistema internacional de pagamentos?
Fonte: sputniknewsbrasil