Salvador/BA. A Polícia Federal, em conjunto com a Polícia Militar da Bahia, deflagrou, nesta segunda-feira, 26/9, a Operação SALINAS. O objetivo é desarticular organização criminosa especializada em roubo a instituições financeiras e estabelecimentos comerciais.
Aproximadamente 150 policiais cumprem 21 mandados judiciais nas cidades de baianas de Salvador, Entre Rios, Camaçari, Lauro de Freitas, Conceição de Feira e São Félix, sendo: oito mandados de prisão preventiva e 13 mandados de busca e apreensão.
As investigações tiveram início há três meses, quando policiais federais tiveram informações de que um grupo criminoso se preparava para atacar a agência do Banco do Brasil da cidade de Salinas da Margarida/BA.
Durante as investigações, foi possível coletar provas da atuação dessa organização em diversos delitos praticados no interior do estado e na capital, sempre agindo com extrema violência.
Os criminosos levavam terror às vítimas e à população local das cidades atacadas. Pessoas que trabalhavam nos estabelecimentos comerciais ou mesmo transeuntes eram capturados com violência e grave ameaça na intenção de serem colocadas como escudos humanos em caso de eventual confronto com a polícia.
No período das investigações, a Polícia Federal obteve informações de duas vítimas fatais, resultantes de disparos de arma de fogo realizados por integrantes do grupo criminoso durante os assaltos realizados.
Dentre as ações criminosas praticadas pelos investigados, constam explosões a cofres de agências bancárias, lotéricas e postos de gasolina, roubo de lojas, pousadas e tentativa de sequestro, este último evitado por equipes envolvidas na investigação.
A ação mais recente ocorreu no início deste mês, na cidade de Terra Nova/BA, onde a organização criminosa tentou roubar, mediante uso de explosivos, terminal da Caixa Econômica Federal. Esse ataque foi frustrado pelas equipes policiais, com apreensão de armas, explosivos e um veículo roubado.
Os investigados responderão pelo crime de integrar organização criminosa, com pena de reclusão de três a oito anos, assim como por cada fato ilícito individualmente praticado, a exemplo do roubo qualificado, cuja pena isoladamente pode chegar a 16 anos.
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