Peugeot 2008 Active: 5 razões para comprar e 5 motivos para fugir do SUV


Além de ser um dos principais lançamentos do ano, o Peugeot 2008 também está entre os finalistas do Carro do Ano 2025. O SUV é a grande aposta da marca francesa para conseguir se sair melhor no segmento mais disputado do mercado.

Para isso, adotou uma política de preços bastante agressiva, com promoções que duram desde o lançamento, dois meses atrás. Testamos a versão de entrada, Active, e trazemos cinco razões para comprar e cinco motivos para fugir dele.

1- Preço

Enquanto a promoção anunciada pela Peugeot estiver em vigor, o 2008 é um dos SUVs com melhor custo-benefício da categoria. A versão de entrada Active ficou R$ 5 mil mais cara desde o lançamento, mas os R$ 124.990 vigentes ainda fazem dele um bom negócio. Esse preço, por exemplo, é mais baixo que o de um Renault Kardian Techno (R$ 129.990) e está praticamente R$ 20 mil abaixo do Chevrolet Tracker LT (R$ 144.490).

2- Não parece um carro de entrada

Além de um bom preço de compra, o 2008 Active também consegue deixar de lado o estigma de que versões básicas precisam ser demasiadamente simples. Um exemplo disso é que as rodas de 17 polegadas são as mesmas da opção topo de linha. O visual externo ainda é caprichado com faróis e luzes auxiliares de LED. Dentro, o estofamento dos bancos agrada não só pelo estilo, como pela textura do tecido.

3- Equipamentos de conforto

A lista de equipamentos também está acima do que é esperado nesta faixa de preços. Há quadro de instrumentos digital, central multimídia de 10 polegadas com Android Auto e Apple CarPlay sem fio, ar-condicionado digital, câmeras 360°, freio de estacionamento eletrônico, além dos já citados faróis de LED e rodas de 17 polegadas.

4- Conjunto mecânico

Para empurrar o novo 2008, a Peugeot trocou os motores 1.6 (aspirado e turbo) por uma unidade 1.0 turbo que também está presente em diversos outros carros da Stellantis. Com 130 cv de potência e 20,4 kgfm de torque, levou o SUV de 0 a 100 km/h em 9,8s em nosso teste no Rota 127 Campo de Provas. A marca pode ser mais alta que a do antigo 1.6 turbo, mas o SUV está longe de ser um carro lento.

5- Dirigibilidade

Mais do que um motor adequado ao produto, o Peugeot 2008 Active também entrega uma das melhores sensações ao volante do segmento. Nesse caso, os “responsáveis” são a moderna plataforma CMP, o bom entrosamento do câmbio CVT com o propulsor e o acerto de suspensão equilibrado entre a firmeza e o conforto. O volante de diâmetro reduzido traz ao motorista a impressão de estar conduzindo um carro mais esportivo do que o 2008 de fato é.

1- Acabamento

Ainda que a lista de equipamentos e o visual moderno da cabine sejam pontos fortes do 2008, o acabamento deixa a desejar. A Peugeot abusa de plásticos duros e a falta de variação de materiais incomoda, deixando inclusive uma diferença perceptível para a versão elétrica, que chega importada da Europa.

2- Espaço interno

Com exceção da altura, a nova geração do Peugeot 2008 cresceu em todas as dimensões. O entre-eixos, por exemplo, passou de acanhados 2,54 m para 2,61 m, superando rivais como Chevrolet Tracker e Jeep Renegade (ambos com 2,57 m) e empatando com o Honda HR-V. Ainda assim, perde para Volkswagen T-Cross (2,65 m) e Renault Duster (2,67 m).

Porém, por conta da baixa altura, do arranjo dos bancos e do túnel central elevado, o aproveitamento de espaço parece pior, por exemplo, do que o rival da Chevrolet.

3- Consumo da vida real

Segundo o Inmetro, o 2008 faz 8,6 km/l na cidade com etanol e 12,3 km/l na estrada. É preciso observar que há diferentes estilos de condução e superfícies, fazendo com que o consumo mude de acordo com a condição.

Porém, em nosso uso cotidiano, não apenas com a versão Allure, como também na topo de linha, GT e com os SUVs abastecidos com etanol e ar-condicionado ligado na maior parte do tempo, o computador de bordo não conseguiu superar a marca dos 7 km/l. Com trânsito mais pesado, o número caiu para a casa dos 6,5 km/l.

A melhora desses índices deve acontecer quando o Peugeot 2008 passar a oferecer o conjunto híbrido leve que será lançado em breve nos Fiat Fastback e Pulse.

4- Câmera de ré

Uma versão de entrada oferecer câmeras 360° é louvável, sem qualquer dúvida. Porém, a má qualidade das imagens geradas por elas atrapalha a experiência do usuário. Além do mais, quando o motorista está fazendo uma manobra, assim que o veículo se aproxima do obstáculo, a tela simplesmente muda o ângulo de visão para um pior.

5- Porta-malas

Novamente comparando o 2008 com os rivais, o volume do porta-malas aparece entre os piores do segmento. São 374 litros, acima de Renegade (320 litros) e HR-V (354 l), empatado com o T-Cross (373 l, mas que podem chegar a 420 l), mas bem abaixo de Tracker (393 litros), Creta e Kicks, ambos na casa dos 430 l. Nesse aspecto, o Fiat Fastback reina absoluto, com 516 l, sempre no método VDA.

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Fonte: direitonews

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