A partir dessa quarta-feira (25), a gasolina vendida pela Petrobras às distribuidoras estará 7,46% mais cara, com o litro passando de R$ 3,08 para R$ 3,31, anunciou hoje (24) a estatal.
Esse é o primeiro aumento do derivado do petróleo do ano, após cinco quedas seguidas, em que a última ocorreu em 7 de dezembro de 2022. A alegação da petroleira é de que o insumo energético vinha sendo negociado abaixo do valor internacional.
Segundo cálculos da Associação Brasileiras dos Importadores de Combustíveis (Abicom), a defasagem entre o derivado do petróleo vendido no país e seu similar externo já estaria acumulada em 14%. Trata-se do primeiro reajuste de preço da gasolina, desde julho do ano passado.
Isso quer dizer que o preço final, pago pelo consumidor nas bombas dos postos, deverá superar o novo valor repassado pela Petrobras às distribuidoras, uma vez que inclui, além dos preços referentes à cadeia de produção e tributos, a variação própria de cada localidade onde este é comercializado.
Segundo a petroleira, levando em conta a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a composição da gasolina vendida nos postos, a parcela da companhia no preço final ao consumidor deverá ser, em média, R$ 2,42 para cada litro vendido na bomba.
Em nota, a estatal explica que “’esse aumento acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações e da taxa de câmbio”.
Antes desse novo aumento, levantamento recente nos postos de combustíveis, divulgado pela Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP), deu conta de que, no período de 15 a 21 de janeiro corrente, o preço médio do litro da gasolina no país teria ficado abaixo de R$ 5, pela primeira vez este ano, passando a valer R$ 4,98.
Fonte: capitalist