A insatisfação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em relação à equipe ministerial foi ventilada na última semana por interlocutores do governo. E, de acordo com uma fonte ouvida, as mudanças de uma reforma ministerial devem começar ainda nesta semana que se inicia.
De acordo com a fonte, que pediu anonimato, as alterações dizem respeito à Petrobras, ao Ministério da Saúde e à Secretaria-Geral da Presidência da República. A informação é de que na Secretaria-Geral, o titular da pasta, Márcio Costa Macêdo, pretende sair para concorrer a um cargo em Sergipe nas eleições municipais de outubro.
Crise na Petrobras
Também neste domingo, Lula teve uma reunião com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para uma reunião na residência oficial do Palácio da Alvorada ainda neste domingo (7) sobre a turbulência política na Petrobras, de acordo com interlocutores do presidente, informou o G1.
A matéria afirma que o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, tem tido atritos, desde o início do governo, com o ministro Alexandre Silveira, de Minas e Energia, pasta que tem influência sobre a estatal.
Ainda segundo a reportagem, em março, quando o governo determinou que seus representantes no conselho da Petrobras votassem contra o pagamento de dividendos extraordinários, Prates se absteve, gerando mal-estar no Palácio do Planalto. No dia seguinte, a decisão de represar o pagamento, a empresa perdeu cerca de R$ 53 bilhões em valor de mercado.
Reforma mira 3 áreas
De acordo com a imprensa, as reformas que vêm sendo estudadas atingiriam três áreas: a social, econômica e o Palácio do Planalto, onde estão os ministros que despacham diariamente.
Em algumas das estratégias apresentadas pela mídia com base no contexto do governo, o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, seguiria para a Secretaria-Geral.
No lugar de Pimenta, nomes como o do deputado federal Rui Falcão e o do prefeito de Araraquara, Edinho Silva, são cogitados.
O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, iria para Saúde. O ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, voltaria ao Senado, e em seu lugar entraria a ex-ministra Tereza Campello, que já ocupou o mesmo cargo.
Na área econômica, tudo seguiria como está com a liderança de Haddad, mas há a ideia de conceder maior uniformidade, movendo peças de outros ministérios ou bancos públicos ligados ao tema.
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Fonte: sputniknewsbrasil