Petrobras anuncia redução de preço dos combustíveis


Poucas horas após a estatal divulgar os termos de sua nova política de preços dos combustíveis (vide extinção do princípio universal de preço de paridade internacional, o PPI), o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates anunciou, no final da manhã, desta terça-feira (16), a redução, em R$ 0,40 por litro, do preço médio de venda da gasolina tipo A às distribuidoras – que deve cair de R$ 3,18 para R$ 2,78 por litro – com validade a partir de amanhã (17).

Com a medida, o derivado sofreu queda de 12,6%, em sinergia com a mudança de estratégia comercial da petroleira, no que toca à formação de preços do diesel e da gasolina, que substitui a regra anterior para esses insumos, por parte de suas refinarias.

Outra medida, anunciada por Prates é a redução, em R$ 0,44 por litro, do preço médio de venda do óleo diesel tipo A às distribuidoras, o qual passa a custar R$ 3,02 por litro, em lugar dos R$ 3,46 por litro anteriores – queda de 12,8%.

Também reduzido em R$ 0,69 por quilo, foi o preço médio do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) – o popular gás de cozinha, que agora custa menos 21,3%. Neste aspecto, apesar de o preço do botijão de gás ficar abaixo dos R$ 100, o governo não detém o controle do valor de revenda, que, pelo menos por enquanto, é livre.

Em nota divulgada, logo após o anúncio das reduções dos derivados de petróleo, a companhia acentua que “o valor efetivamente cobra ao consumidor final no posto é afetado também por outros fatores, como impostos, mistura de biocombustíveis e margens de lucro das distribuidoras e da revenda”.

Mais cedo, sobre o fim do PPI, Prates assinalou que “abrasileirar os preços significa levar as nossas vantagens em conta, porém, sem tirar o Brasil do contexto internacional”.

Confira o resumo das reduções dos derivados do petróleo:

Gasolina A: redução de R$ 0,40 por litro (-12,6%);

Diesel A: redução de R$ 0,44 por litro (-12,8%);

Gás de cozinha (GLP): redução de R$ 8,97 por botijão de 13 kgs (-21,3%).

Ao lado de Prates, durante o anúncio das reduções dos combustíveis, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira comentou que “essa nova política, além de servir a uma política comercial adequada, que é competir internamente e tornar os preços mais atrativos para o consumidor, vai diminuir o impacto na inflação. E vai ajudar o Brasil inclusive a sensibilizar, por exemplo, o Banco Central para que a gente possa diminuir a nossa taxa de juros”.

Por fim, o ministro concluiu que “a Petrobras vai se livrar de muitas amarras que a colocavam, muitas vezes, até mal posicionada. Porque a volatilidade era obrigatoriamente cumprida por ela, muitas vezes, de forma a prejudicar o consumidor e a própria empresa. Ganha o governo, mas ganham principalmente as brasileiras e os brasileiros”.

Fonte: capitalist

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