Petraglia fala sobre SAF e desejo pelo fim das torcidas organizadas


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Na última sexta-feira (26/8), Mário Celso Petraglia, presidente do Athletico-PR, concedeu uma entrevista ao programa Esporte em Debate, da Rádio Bandeirantes, onde falou de temas como o projeto de SAF no Furacão e as torcidas organizadas.

Questionado sobre a SAF no clube paranaense, Petraglia afirmou que o valor será maior que as vendas de Cruzeiro, Botafogo e Vasco e que quando algum investidor apresentar um valor que o clube achar adequado, irá aceitar.

“Temos um valor da SAF sim, mas eu não posso divulgar. Só que dá para dizer, que é maior que a do Vasco, Botafogo e Cruzeiro somadas. Nós estamos trabalhando, já temos 12 contratos assinados com possíveis investidores. Estamos trabalhando, na hora que chegarem no nosso preço, no valor que valemos a gente divulga.” disse o presidente.

Além disso, o presidente falou sobre a relação conturbada com as torcidas organizadas onde declarou que vai seguir trabalhando para o fim da organizada do clube, pois entende ser um ponto negativo que expulsa as famílias do estádio.

“Não existe relação deturpada, ou eles fazem o que tem que fazer, ou não participam do espetáculo. O Athletico mantém os seus direitos, aquilo que acha que é ético e moral sobre todas as condições, não importa quem seja… Nós temos apenas uma única torcida organizada, acabamos com todas as outras. Uma sobrevive, ainda, e se possível vamos trabalhar para que desapareça. Isso não traz nada de positivo, só de negativo, como expulsar as famílias do estádio.” declarou Petraglia.

Finalizando a entrevista, Petraglia fez comentários sobre a possível criação de uma nova Liga. Com tom pouco otimista, o presidente do Athletico-PR disse que os principais clubes do país não querem abrir mão de seus privilégios, citando Flamengo e Corinthians.

“Eu acho que não teremos liga no Brasil, pois reuniram os poderosos e querem dividir como eles bem entendem. Eles querem manter para 2025 os privilégios que tinham no contrato passado. Eles não querem ganhar menos do que ganham, já em um novo contrato, em uma nova realidade, essa é exigência de Flamengo e Corinthians.” finalizou.

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