O projeto de extensão “Intervenção urbanística na lagoa do Jacaré em Várzea Grande-MT” da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), realizou ação voltada para a apresentação de resultados do projeto. A atividade aconteceu no último sábado (25), no Câmpus de Cuiabá, e contou com a presença da comunidade, membros do projeto e autoridades do poder público.
Além de ser alusão às comemorações do Dia Mundial da Água, comemorado no último dia 24, o coordenador do projeto, professor Rafael Pedrollo de Paes, destacou a relevância desse momento junto à comunidade. “A ação teve o intuito de receber a comunidade da Lagoa para apresentação de resultados dos projetos que temos desenvolvido na área de engenharia. Já foram cerca de seis meses de atuação nessas ações que envolvem a parte de estudos hidrológicos, volume da lagoa, e outros”, explicou.
O professor contou ainda que na oportunidade foram apresentados os resultados do questionário da consulta à população da bacia. “Aplicamos uma pesquisa, com apoio da Prefeitura desse município, a cerca de 100 residências, que dá uma média de 10% da população. Dentre os dados há o desejo de cerca de 80% dos respondentes para cercar a Lagoa”, ressalta, destacando também que as respostas apontaram que a população deseja tornar a região uma unidade de conservação para utilidade pública.
“Nesse encontro tivemos a felicidade de ver os estudantes da Escola Estadual José Leite de Moraes, localizada próximo à Lagoa, apresentando os estudos que eles mesmos fizeram sobre a região, falando da fauna, flora, e outros”, destacou o professor, complementando que ao final a comunidade pôde manifestar as demais impressões sobre a região da Lagoa, e dentre elas reforçam a ausência de locais para descarte dos resíduos sólidos, como aterro, animais mortos, e outros.
Rafael Pedrollo de Paes contou ainda que o projeto avançou com a conclusão dos estudos hidrológicos. “Essa parte estima quantidade e comportamento da precipitação. Sabemos hoje que o volume da Lagoa é de 10 milhões de litros por segundo. Isso significa que ela tem certa função de amortecer a água da chuva, e evitar inundações de outras regiões mais baixas”, ressaltou contando que um dos projetos é o desassoreamento dela para aumentar sua capacidade.
O professor falou ainda que há outros projetos de conclusão de curso na UFMT estudando, como exemplo, a questão da Estação elevatória de esgoto, finalizando que após a conclusão dos projetos de engenharia, espera-se engajamento do poder público e comunidade para captação de recursos financeiros para a execução e entrega da Lagoa para toda a região.
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Fonte: ufmt