A Pedra do Altar do Stonehenge não originou no País de Gales, como se acreditava anteriormente, determinou um estudo de pesquisadores britânicos.
A pesquisa, que foi publicada na revista Journal of Archaeological Science, avaliou que o maior megalito do monumento pré-histórico pode ter vindo do norte de Inglaterra ou da Escócia.
Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores usaram macrofluorescência de raios X, microscopia eletrônica de varredura e espectroscopia Raman para examinar 58 amostras de Old Red Sandstone (ORS) da Anglo-Welsh Basin, no sul do País de Gales, onde detectaram altas concentrações de barita na pedra.
No entanto, ao longo dos últimos 100 anos não foi possível encontrar o local exato, e o estudo concluiu assim que a Pedra do Altar “não parece” ser do ORS. Isso também significa que ela não deve ser incluída no grupo das chamadas pedras azuis, que “essencialmente” vêm de uma área montanhosa de Preseli, no oeste de Pembrokshire, País de Gales, contaram os cientistas ao jornal britânico Daily Mail.
“As pedras azuis representam […] uma das maiores distâncias de transporte conhecidas da fonte até o local de construção do monumento em qualquer lugar do mundo”, apontou a equipe de pesquisa. A maior parte das pedras que compõem o Stonehenge vieram do Marlborough Downs, a pouco mais de 30 km do Stonehenge.
Embora os pesquisadores não tenham conseguido determinar a origem da rocha da Idade do Bronze, eles propõem examinar as ilhas escocesas de Orkney, as bacias de Midland Valley ou o norte da Inglaterra para determinar se têm mineralogia e geoquímica consistentes com a Pedra do Altar.
Fonte: sputniknewsbrasil