Pesquisadores determinaram quando chegará o fim do Universo


Ao contrário da hipótese comum de expansão infinita, os cientistas fundamentaram matematicamente a natureza cíclica do desenvolvimento do Universo, avançando um horizonte temporal específico.
Analisando as informações coletadas pelo Dark Energy Survey e o Dark Energy Spectroscopic Instrument, a equipe de pesquisa calculou a vida máxima do Universo – 33,3 bilhões de anos terrestres. Uma vez que a cronologia cosmológica já tem 13,8 bilhões de anos, restam aproximadamente 19,5 bilhões de anos antes do colapso final.
O elemento central do novo conceito cosmológico é a reconsideração das propriedades da energia escura. Os pesquisadores rejeitaram que ela seja algo constante e propuseram um modelo dinâmico onde a energia escura evolui nas dimensões de tempo e espaço. O aparelho matemático desenvolvido pelos cientistas se baseia na interação de uma hipotética partícula áxion com uma constante cosmológica negativa.
© Foto / NRAO/AUI/NSF, S. DagnelloRepresentação artística de uma galáxia nos primórdios do Universo

Representação artística de uma galáxia nos primórdios do Universo - Sputnik Brasil, 1920, 11.07.2025

Representação artística de uma galáxia nos primórdios do Universo
De acordo com os cálculos, o processo de expansão do espaço continuará por cerca de 7 bilhões de anos até que o Universo atinja um tamanho máximo de 69% maior do que é hoje. Depois haverá uma fase de compressão gradual, quando as interações gravitacionais e o efeito da constante cosmológica negativa iniciam o processo inverso, terminando com o retorno de toda a matéria e energia ao ponto de singularidade.
Os autores do estudo enfatizam a natureza probabilística de seu modelo, reconhecendo alguma imprecisão dos cálculos devido à falta de dados empíricos. Futuras missões espaciais e os novos observatórios permitirão medições mais precisas dos parâmetros da energia escura que confirmarão ou refutarão a teoria do colapso final.
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Fonte: sputniknewsbrasil

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