Os restos foram encontrados em 2022, mas até agora não se tinha a certeza se eram de um submarino da época da Segunda Guerra Mundial ou não.
Apesar do ambiente de difícil visualização, alguns elementos inconfundíveis, como a escotilha, a torre, as amarras e o periscópio, deram a certeza ao grupo Eslabón Perdido, responsável pela expedição.
Agora, com uma coleta de dados mais detalhada, os pesquisadores também confirmaram que a embarcação foi detonada intencionalmente. O engenheiro civil Hernán Sotero González enfatizou os sinais evidentes da explosão nos destroços, sugerindo que o submarino foi dividido em quatro partes distintas.
“Vimos escotilhas de pressão que não são usadas em navios, escotilhas inclinadas com diâmetro de torpedo e carregadas diagonalmente, amarras e correntes de amarração, […] a torre parcialmente destruída, com dois refletores de água e, [de forma] ainda mais contundente, um periscópio de ataque com cabos separados cobertos de borracha, que foram colocados em espiral para interromper a vibração”, relatou nesta terça-feira (16) Sotero González, que também é coordenador da inspeção, segundo o jornal La Nación.
Ao mesmo tempo, o engenheiro sublinhou que “não há um único parafuso, é tudo soldadura“, no sentido de confirmar que se trata de uma estrutura que está longe de ser centenária: “Tudo indica que esta peça corresponde ao endoesqueleto de um submarino da Segunda Guerra Mundial […] [e] nada [tem] a ver com ingleses ou italianos“, afirmou.
“Descobrimos um submarino nazi quase à nossa porta”, disse o engenheiro, acrescentando que a decisão de explodir a estrutura “nos dá muito [conteúdo] para pensar“.
Segundo a mídia, o grupo fez diversas incursões a uma profundidade de 28 metros, onde anos atrás haviam encontrado sinais de naufrágio.
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Fonte: sputniknewsbrasil