Pelo 3º dia consecutivo, UE não chega a acordo sobre novas sanções contra Rússia


Conforme informou a agência Reuters, a UE não chegou a um acordo sobre o prometido novo pacote de sanções contra a Rússia pelo terceiro dia consecutivo.
A divergência segue sendo sobre a importação de borracha sintética russa. Enquanto a Itália e a Alemanha seguem exigindo isenções, a Polônia mantém posição rígida. Varsóvia acredita que as sanções propostas à borracha russa têm uma lista tão longa de isenções e longos períodos de transição que terão pouco efeito no futuro próximo.
Os 27 países-membros precisam concordar de forma unânime com o pacote para que ele seja acatado.
A adoção desenfreada de sanções contra a Rússia por países do Ocidente contrasta com a posição de países da América Latina e da África, que resistem a cerrar fileiras contra Moscou diante do conflito apesar das pressões que têm sofrido. Os líderes do chamado Sul Global também rejeitam o envio de munições e armas a Kiev, alegando que isso alimenta o conflito.
O secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, à direita, a primeira-ministra da Estônia, Kaja Kallas, à esquerda, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, faz seu discurso durante as comemorações do 105º aniversário da a República da Estônia, em Tallinn, Estônia, 24 de fevereiro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 24.02.2023

Turquia e China se movimentam para mediar conflito ucraniano

O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, teve uma conversa por telefone com o presidente russo, Vladimir Putin, nesta sexta-feira (24) e afirmou que está pronto para contribuir para a retomada das negociações de paz entre Rússia e Ucrânia.
No mesmo dia, o Ministério das Relações Exteriores da China disse em um documento de posição sobre a situação na Ucrânia que o diálogo e as negociações são a única saída para o conflito.
Pequim afirma que a segurança regional não pode ser alcançada fortalecendo ou mesmo expandindo blocos militares. A China aponta que para resolver a crise ucraniana é necessário abandonar a mentalidade da Guerra Fria e respeitar os legítimos interesses de segurança de todos os países.
O presidente russo, Vladimir Putin, fala em comício em um estádio de Moscou, em 23 de fevereiro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 22.02.2023

O documento acrescenta que a China se opõe à politização da economia mundial e seu uso como arma. Além disso, Pequim pediu a restauração do diálogo direto entre Moscou e Kiev o mais rápido possível.
Enquanto o MRE da Rússia saudou a iniciativa chinesa, a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e a Comissão Europeia deslegitimaram a proposta por vir de Pequim, que não votou contra Moscou na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).
A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, participa de seu briefing semanal em Moscou, na Rússia - Sputnik Brasil, 1920, 24.02.2023

Fonte: sputniknewsbrasil

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