O estudo envolve dois empreendimentos: a PCH Cumbuco, de responsabilidade da Cumbuco Energia Ltda com potência de 17 MW e a PCH Geóloga Lucimar Gomes de responsabilidade da Hidroelétrica Geóloga Lucimar Gomes Ltda, com potência de 18MW. Ambas são da mesma empresa e estão localizadas em Primavera do Leste (192, 60 km de Cuiabá).
A audiência foi realizada no Hotel Tezla, em Primavera do Leste, com a presença de representantes da comunidade local, pesquisadores e lideranças indígenas. O encontro, realizado de forma híbrida, foi transmitido pelo YouTube da Sema-MT e canal da Cumbuco.
Segundo o superintendente de Infraestrutura, Mineração, Indústria e Serviços da Sema-MT, Valmi Lima, a importância desse modelo híbrido para audiências é a socialização da informação. “Como nós temos trinta dias de consulta pública, essas pessoas que por algum motivo não puderam estar em Primavera ou acompanhar pelas plataformas, podem assistir a audiência e fazer a sua manifestação posteriormente”.
Durante a reunião, a maioria dos manifestantes da aldeia indígena Sangradouro foram favoráveis ao projeto, pedindo apenas que o estudo fosse mais claro e menos técnico. Desta forma, os responsáveis pelo empreendimento realizarão um estudo de componente indígena, que identificará quais as necessidades das aldeias indígenas localizadas em regiões próximas ao projeto do empreendimento.
O estudo de impacto ambiental das PCHs estão disponíveis na íntegra no site http://www.pchcumbuco.com.br. Nos próximos trinta dias é possível enviar à Sema-MT dúvidas, propostas e/ou sugestões sobre os empreendimentos, por meio do e-mail: pchcumbuco@gmail.com.
* Texto com supervisão de Renata Prata
Fonte: mt.gov