PCC atinge “outro patamar” e opera no mercado financeiro formal, diz promotor


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Em uma operação conduzida pelo Ministério Público e pela Polícia Federal, duas fintechs foram alvo de investigações por suspeita de lavagem de dinheiro para o Primeiro Comando da Capital (PCC). O promotor Lincoln Gakiya afirmou nesta terça-feira (25) que o crime organizado atingiu um “outro patamar”, passando a operar no mercado financeiro formal, utilizando brechas legais para lavar recursos provenientes do narcotráfico.

A ação, realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), resultou na prisão de um policial civil que se apresentava como CEO de uma das empresas investigadas. De acordo com Gakiya, a lavagem de dinheiro, que antes era realizada com doleiros e métodos rudimentares, como esconder recursos em casas-cofre, evoluiu para uma operação sofisticada dentro do sistema financeiro.

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“O que temos visto é um outro patamar que atingiu o crime organizado, se sofisticou nessa engenharia financeira de lavagem, que começou lá atrás utilizando doleiros. Hoje, esses criminosos estão operando no mercado financeiro formal”, destacou o promotor. Ele ainda complementou: “Melhor do que ter laranjas ou empresas de fachada, é ter o seu próprio banco. Infelizmente, é isso que estamos assistindo.”

A investigação, que faz parte dos desdobramentos da delação de Vinicius Gritzbach — acusado de lavar dinheiro para o PCC e assassinado no final de 2024 — revelou que as fintechs recebiam depósitos milionários, oriundos do narcotráfico, feitos em nomes de laranjas por meio de boletos, cartões de crédito e depósitos diretos. Esses valores eram então transferidos para outras contas ligadas a narcotraficantes.

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Em um dos casos, o PCC, por meio de um de seus membros, Anselmo Becheli Santa Fausta, conhecido como Cara Preta, teria depositado cerca de 11 milhões de reais em uma das fintechs investigadas. O valor total movimentado pelas duas empresas ainda não foi revelado.

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Fonte: gazetabrasil

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