Parlamento da Estônia aprova proposta para utilização de bens russos congelados na Ucrânia


Na semana passada, os embaixadores da União Europeia (UE) concordaram em usar os lucros dos ativos do Banco Central russo congelados no bloco para a defesa das forças ucranianas. A decisão poderá ser formalmente adotada na próxima semana.

“Demos um grande passo no sentido de criar um precedente que a Europa poderia seguir”, disse o ministro das Relações Exteriores estoniano Margus Tsahkna nesta quarta-feira (15), segundo o portal Swissinfo.

O G7 congelou cerca de € 300 bilhões (R$ 1,67 trilhão) em ativos financeiros russos logo após o começo da operação em 2022. Desde então, a UE e outros países do G7 têm debatido como e se devem usar esses fundos para ajudar a Ucrânia.
O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, disse na terça-feira (14) que os EUA pretendem usar o seu poder para confiscar bens russos para reconstruir Kiev e estão trabalhando com o G7 para estabelecer isso.
A vice-procuradora-geral Lisa O. Monaco, ao centro, fala em uma entrevista coletiva com o procurador-geral Merrick Garland, à direita, e o procurador dos EUA Damian Williams para anunciar prisões e interrupções na cadeia de fornecimento de precursores químicos de fentanil na sexta-feira, 23 de junho de 2023, em Washington - Sputnik Brasil, 1920, 17.02.2024

No começo do ano, Washington transferiu US$ 500 mil (R$ 2,5 bilhões) em fundos russos confiscados a Tallinn, marcando a primeira vez que os EUA transferiram fundos para um aliado estrangeiro, com o propósito explícito de ajudar a Ucrânia.
O Ministério das Relações Exteriores, através da representante oficial, Maria Zakharova, afirmou que o plano para confiscar ativos russos congelados para ajudar a reconstruir Kiev é a “pirataria do século XXI” e que a ação teria uma “resposta dura da Rússia”, conforme noticiado.
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Fonte: sputniknewsbrasil

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