Parado há oito meses: situação do porto de Itajaí repercute na Alesc


A situação do porto de Itajaí, que está parado há oito meses, repercutiu na sessão de terça-feira (11) da Assembleia Legislativa.

“Do lado de Navegantes temos o porto privado, que a gente sabe que o cais é sempre lotado; em contrapartida o porto de Itajaí, completamente vazio. Há oito meses o porto de Itajaí está vazio, há oito meses não tem um container sendo carregado, mas a folha de pagamentos dos comissionados está em dia”, denunciou Ivan Naatz (PL).

Segundo o representante de Blumenau, a administração municipal de Itajaí evitou a privatização do porto em 2022.

“O que fez a gestão? Combateu a privatização, não deixaram acontecer, o porto não foi privatizado na gestão Tarcísio, ele não conseguiu vender porque a administração de Itajaí não permitiu. A solução encontrada? Colocar um político na administração do porto, mas foram os políticos que destruíram o porto”, alertou Naatz.

Sargento Lima (PL) concordou com o colega e criticou a resistência à privatização.

“Estamos falando desde junho do ano passado onde ia terminar isso aí? Falamos que em uma margem teria um porto vazio e do outro, um porto cheio”, declarou Lima.

Projeto sangue total
Carlos Humberto (PL) registrou a concessão de moção de aplauso aos profissionais que atuam no projeto Sangue Total.

“Entregamos uma moção de aplauso para comemorar um ano de atuação do projeto Sangue Total, uma parceria da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Hemosc, Samu e Batalhão Aéreo de Operações do Corpo de Bombeiros. O projeto vem salvando muitas vidas, ao longo do ano 22 pessoas foram atendidas. O atendimento (com sangue) é imediato, antes mesmo de chegar na unidade hospitalar”, revelou Humberto.

Mário Motta (PSD) também elogiou o projeto.

“Tive o privilégio de acompanhar no hangar da corporação a apresentação do equipamento para que a unidade pudesse transportar o sangue, porque há necessidade de um refrigerador muito mais caro”, afirmou o representante de Florianópolis.

Escola cívico-militar em Agrolândia
Marcos da Rosa (União) repercutiu a audiência pública que aconteceu em Agrolândia e discutiu a implantação de uma escola cívico-militar naquele município do Alto Vale do Itajaí.

“Quero apresentar o resultado positivo da audiência de Agrolândia, realizada através da Frente Parlamentar de Apoio às Escolas Cívico Militares para mostrar aos municípios que há possibilidade da criação de uma escola cívico militar. Quero agradecer a todas as pessoas que participaram ontem. O prefeito se comprometeu a enviar projeto de lei à Câmara Municipal”, relatou o parlamentar.

Rosa contou que na noite desta terça-feira acontecerá outra audiência pública, agora em São José. E que a Frente Parlamentar agendou outra audiência para Herval do Oeste, no Vale do Rio do Peixe. 

Ofício à Anatel
Lunelli (MDB) noticiou o envio de ofício à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) solicitando esclarecimento sobre a possibilidade de utilizar uma torre instalada no bairro Rio Branco, em Guaramirim, para ampliar a área de cobertura do sinal de celular.

Primeiro semestre de trabalho
Lunelli fez um balanço do primeiro semestre no Legislativo e destacou o protocolo de 31 indicações, 49 moções, três projetos de lei e de pedidos de informação, além de visitas às obras rodoviárias, a realização de audiências públicas e participação em quatro comissões.

“Nesta semana vamos encerrar o primeiro semestre de trabalho, quero aqui deixar registrado a minha alegria de poder contribuir com Santa Catarina, tenho certeza de que os deputados de primeira viagem compartilham esse entendimento”, opinou Lunelli.

 

Vitor Santos
AGÊNCIA AL

Fonte: alesc.sc.gov

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