Chamada de Bunyan ul Marsoos, a ação do Paquistão já atinge diversos alvos estratégicos em toda a Índia. “O Paquistão iniciou uma operação militar em larga escala como resposta direta às prolongadas provocações da Índia”, diz uma publicação no site da emissora.
Conforme a Al Jazeera, fontes militares afirmaram que o país atingiu uma base aérea na cidade indiana de Udhampur e um aeródromo em Pathankot, ambos “destruídos”. Também foi bombardeada a base aérea de Adampur, que fica a 100 quilômetros da fronteira.
Além dessas localidades, a estrutura que armazena mísseis BrahMos em Beas, na província indiana de Punjab, teria sido alvo dos ataques.
‼️Imagens transmitidas pelo canal Geo Tv mostram ataques com mísseis balísticos do Paquistão contra a Índia. pic.twitter.com/by5k99qmqh
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) May 10, 2025
“A base aérea indiana em Udhampur, uma posição vital de combate, e a base aérea de Pathankot foram duramente atingidas”, informou.
O canal Geo acrescentou que um ataque cibernético interrompeu 70% do fornecimento de energia elétrica da Índia, segundo fontes. As autoridades da Índia confirmaram os apagões generalizados em várias cidades do país, enquanto o governo do Paquistão negou participação nos ataques e afirmou que o corte de energia ocorreu por medidas internas indianas.
Mais cedo, a Índia lançou mísseis contra três bases aéreas paquistanesas, afirmou o tenente-general Ahmed Sharif Chaudhry, chefe do departamento de relações públicas do Exército do Paquistão, à mídia local.
A ação paquistanesa ocorre na esteira da continuidade da operação Sindoor, iniciada na última quarta (7) pelo Ministério da Defesa da Índia para atingir “infraestruturas terroristas” no país vizinho.
Paquistão fecha espaço aéreo
Em meio aos ataques das Forças Armadas da Índia, o Paquistão ainda anunciou o fechamento do espaço aéreo do país até o meio-dia no horário local. “O país está fechando seu espaço aéreo para todos os voos devido às preocupações com a segurança, após os ataques militares indianos”, disseram autoridades aeroportuárias em um comunicado.
A tensão entre Índia e Paquistão escalou após um ataque terrorista em 22 de abril próximo à cidade de Pahalgam, na região de Jammu e Caxemira, que matou 26 pessoas. A Índia acusou a agência de inteligência paquistanesa de envolvimento, enquanto o primeiro-ministro Shehbaz Sharif negou qualquer ligação de Islamabad com o atentado.
Em retaliação, na madrugada de 7 de maio, o Ministério da Defesa indiano atacou infraestruturas terroristas no Paquistão — alegando não ter atingido alvos militares. Já o governo paquistanês afirmou que os bombardeios atingiram cinco áreas civis, deixando ao menos 31 mortos e 57 feridos, e advertiu que “reserva o direito de uma resposta proporcional”.
Fonte: sputniknewsbrasil